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Anvisa aprova medicamento biotecnológico da Amgen para leucemia linfoblástica aguda

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2017-04-25 12:30:17

 

Com nome comercial Blincyto® (blinatumomabe), o tratamento já pode ser usado pelos pacientes brasileiros que tiveram recidiva da doença ou que não responderam bem ao tratamento inicial com quimioterapia.

São Paulo — A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar o Blincyto® (blinatumomabe), um novo tratamento biológico para pacientes brasileiros adultos com leucemia linfoblástica (linfoide) aguda (LLA) de linhagem B recidivada ou refratária com cromossomo Philadelphia negativo. O medicamento, desenvolvido pela biofarmacêutica Amgen, usa uma tecnologia inovadora atingindo simultaneamente dois alvos diferentes para ajudar o sistema imunológico do paciente a detectar e atacar as células malignas, preservando as células sadias.

A aprovação do medicamento foi publicada no Diário Oficial da União do dia17 de abril de 2017 (segunda feira), e está sob o registro da Anvisa de número 25351.769941/2014-66 04/2022. O medicamento biotecnológico da Amgen, Blincyto®, é indicado para pacientes adultos que não responderam bem à primeira linha de tratamento com quimioterapia.

A LLA é um tipo de câncer de sangue de desenvolvimento rápido caracterizado pela produção maligna de linfócitos imaturos (linfoblastos) na medula óssea. O risco de desenvolver a LLA é maior em crianças (60% dos casos) e, geralmente, se manifesta até os 5 anos de idade. Apesar da maior incidência em crianças, os adultos têm maior risco de morte (80%), devido a particularidades da própria doença1. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que em 2016 foram 10.070 novos casos de leucemias no Brasil e o último dado de 2013, aponta que a doença está relacionada a mais de 6 mil mortes por ano2.

O estudo TOWER, publicado em março deste ano no New England Journal of Medicine, demonstrou que Blincyto® (blinatumomabe) quase dobrou a mediana de sobrevida global em pacientes de alto risco com LLA de células B precursoras em comparação com a quimioterapia padrão, proporcionando uma sobrevida global mediana de 7,7 meses para os pacientes versus 4 meses com a quimioterapia padrão3.

A Amgen tem o compromisso de desvendar o potencial da biologia para pacientes que sofrem de doenças graves por meio da descoberta, desenvolvimento, fabricação e concretização de terapias humanas inovadoras. Essa abordagem começa com o uso de ferramentas como genética humana avançada para desvendar as complexidades da doença e entender as bases da biologia humana.

A Amgen está focada em áreas em que muitas necessidades médicas não são atendidas e faz uso de sua experiência para buscar soluções que melhorem os desfechos em saúde e que melhore muito a vida das pessoas. Pioneira em biotecnologia desde 1980, a Amgen cresceu e se tornou uma das empresas líderes em biotecnologia independente no mundo, atingiu milhões de pacientes pelo globo e está desenvolvendo um pipeline de medicamentos com potencial revolucionário| www.amgen.com.br.