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Varejo para C e D já comemora melhora

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2017-09-21 13:00:08

 

As redes de varejo com foco nas classes C e D comemoram aumento no faturamento e perspectivas positivas com a retomada no consumo das famílias, que também sustenta a reação inicial do Produto Interno Bruto (PIB). A expectativa é que o nível de consumo das famílias volte ao patamar de 2014 – fim da “era de ouro” do varejo – até 2019. De acordo com dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), as vendas do segmento de calçados e vestuário, por exemplo, indicam que no ano, até julho, houve crescimento de 7,1%. Já o comércio em geral avançou menos no mesmo período: 1,1%.

A vez dos produtos baratos

Já é evidente que a recuperação do varejo começa em nichos que comercializam produtos de menor valor. O Mercadão dos Óculos, rede de óticas criada em 2012, vende armações de grau e solares com preços até 60% abaixo dos praticados no mercado. Os valores encontrados nas unidades da rede variam de R$ 19,90 e R$ 239,90. Agora a empresa, que faturou R$ 50 milhões em 2016, aposta em abertura de novas lojas, parceiras com celebridades e no mix de mercadorias com preços acessíveis para continuar a expansão e crescer em 50% o faturamento em 2017.

Ambiente mais favorável

“A confiança do consumidor mudou em relação às compras. A frequência aumentou e a necessidade de parcelamento está menor. A prioridade agora é a compra à vista”, conta Gustavo de Freitas, diretor executivo do Mercadão dos Óculos, que viu uma alta nas vendas de 13% no primeiro quadrimestre deste ano.  Segundo o executivo, juros em queda, a liberação do FGTS, o recuo da inflação e a recuperação do emprego em alguns segmentos ajudam a impulsionar o movimento no comércio. A esperança aumenta nos últimos meses do ano, por causa das festas tradicionais.

Reflexos no emprego e arrecadação

O recuo do desemprego é crucial para a melhoria do consumo. Os dados que o Ministério do Trabalho divulgará nesta semana reforçam os sinais de leve recuperação do mercado de trabalho, em decorrência das contratações no comércio – para o Dia dos Pais – e serviços, especificamente educação. A GO Associados projeta saldo líquido positivo de 75,5 mil empregos formais em agosto – muito aquém dos cerca de 13 milhões que continuam procurando trabalho no País. Espera-se também aumento real de 5,8% nas receitas de impostos federais em agosto.

Cloud Girls

O que surgiu como uma reunião para engajar  mulheres que trabalham ou têm interesse em cloud computing, se consolida como um dos principais encontros de tecnologia focado no público feminino. No próximo dia 26, o “Cloud Girls” chega em sua 4ª edição, que será realizada no auditório da Microsoft, em São Paulo. “Hoje o setor de TI é mais popular entre os homens, mas vejo que esse cenário está mudando. Cada vez mais mulheres atuam em posições estratégicas e de liderança nesses setores”, diz Romulo Oliveira, da AX4B, uma das empresas parceiras do evento.

Aquecendo os motores

O mercado de crédito no setor automotivo vem apresentando crescimento e dando mais um sinal de início da retomada. No primeiro semestre deste ano, o Itaú Unibanco concedeu R$ 1,2 bilhão para que clientes pessoa física pudessem financiar seus veículos no estado de São Paulo. O número é 3,1% superior ao montante destinado ao segmento no mesmo período do ano passado. De acordo com a instituição, o valor médio destas operações foi de R$ 27,3 mil, com prazo médio de financiamento de 40 meses e percentual médio de entrada de 41%.

Melhor prevenir

Todos os anos, milhares de pessoas são afastadas do trabalho por doenças físicas e emocionais. Dentre as causas mais comuns estão a dor nas costas, lesões nos joelhos, hérnias e problemas emocionais (ansiedade, síndrome do pânico e estresse agudo). Em 2016, pouco mais de 115 mil pessoas foram afastadas com dor nas costas e mais de 70 mil trabalhadores por depressão.  Por ano, o SUS desembolsa cerca de R$ 6 bilhões para o atendimento de doentes ocupacionais. Para a B2Saúde ­- especializada em gerenciar e aperfeiçoar o relacionamento das empresas com os diversos planos de saúde -, é primordial que o mundo corporativo cuide da saúde de seus funcionários de forma assertiva, incluindo ações de prevenção e incentivo à qualidade de vida e bem-estar e fazendo uma gestão eficaz de toda a cadeia desse benefício.

Plataforma de mudanças

A startup IMoving, que opera por meio de uma plataforma tecnológica que conecta transportadoras, seguradoras e consumidores em busca da contratação de serviços de transporte de mudanças,  chegou  à metade do mês de setembro comemorando a superação da marca de 2.500 mudanças transportadas em dois meses e meio de atuação no Brasil.  A empresa foi lançada em  2011 nos Estados Unidos, onde intermediou 70 milhões de mudanças em 11 meses. Com investimento de R$ 3 milhões no desenvolvimento da versão nacional, seu fundador, o brasileiro Roger Madeira, vislumbra a oportunidade de revolucionar este tipo de serviço no Brasil, onde segundo dados da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) são registradas 1,74 milhão de mudanças por ano.

Entrega do e Social

A partir de janeiro de 2018, cerca de 14 mil empresas devem apresentar o eSocial, que coleta informações referentes à área trabalhista das companhias, em uma entrega única, permitindo a verificação do cumprimento dos direitos previdenciários e trabalhistas. Para evitar problemas com o Fisco, as empresas devem atender essa exigência, uma etapa avançada do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). O alerta é de Leonardo Gonçalves, diretor de Varejo e Canais da Certisign, autoridade certificadora líder na América Latina e especialista em Identificação Digital. O eSocial também simplifica o cumprimento das obrigações e substitui o envio de várias declarações. Desta forma, o governo espera uma melhora na qualidade das informações. A transmissão desses dados pode ser feita por meio de Certificado Digital padrão ICP-Brasil do tipo A1 ou A3.