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Formigamento, fascite plantar, perda da sensibilidade: Bem Estar fala sobre a saúde dos pés

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2017-12-11 10:00:08

 

O Bem Estar desta segunda-feira, 11 de dezembro, vai pegar no seu pé. Até porque para enfrentar o calor, eles precisam respirar. O problema é que sapatos abertos podem causar outro problema: o ressecamento e, por causa deles, as rachaduras. Mas como tratar dos pés secos? A dermatologista e consultora do programa, Dra. Márcia Purceli, explica.

Você é pé frio? Falando sério, você sabe o que significa ficar com os pés sempre gelados? E aquela fisgada que muita gente sente bem na hora de levantar da cama, na sola do pé? Exercícios podem evitar a fascite plantar e alongar os pés e a panturrilha melhora a vida de quem anda muito! Dr. Luís Otávio Caboclo, neurologista, explica outros sintomas e faz um teste para avaliar a força do seu pé.

Pés ficam mais expostos e ressecam mais durante o verão

Pés ficam mais expostos e ressecam mais durante o verão

Saiba mais

Nossos pés, que são tão demandados todos os dias, precisam de cuidados especiais no verão para continuarem saudáveis e bonitos. Além disso, eles podem ser a peça-chave para o diagnóstico de algumas doenças neurológicas.

Pés no verão – Os pés ficam mais expostos porque utilizamos sapatos abertos, que ressecam os pés. O que acontece é que quando usamos o sapato fechado, a umidade se mantém. Por um lado, é ruim porque propicia a proliferação de fungos, mas os pés ficam hidratados. Com o sapato aberto é o oposto, pés secos, mas os fungos também terão mais dificuldade de crescer ali.

Outro ponto é que sapatos fechados, geralmente tem uma almofada na palmilha, um amortecedor, assim o atrito é menor. Os sapatos de verão, como chinelo e rasteirinhas, não têm esse recurso.

Devo lixar? A primeira pergunta deveria ser: por que meu pé está com a pele grossa? Porque a pele mais grossa é reação do organismo de que algo está errado: ou está pisando torto ou o sapato está inadequado ou lixou muito o pé ou está acima do peso… são várias possibilidades para os pés sentirem necessidade de uma proteção, que é a pele. Então o organismo produz mais e mais pele.

Quando lixamos, acontece a mesma coisa, os pés entendem que isso é uma agressão e vão produzir ainda mais pele. O ideal é hidratar bastante os pés e descobrir a causa desse excesso de pele.

Algumas dicas para hidratação dos pés, principalmente no verão: utilize cremes à base de ureia; evite óleos porque não hidratam; olhe o rótulo, é legal que seja creme e não loção hidratante; deixe o creme no criado-mudo para passar antes de dormir, pode colocar o papel filme depois e uma meia, isso potencializa a hidratação; esfoliação é bom para tirar a camada córnea (que é a parte ressecada), mas é preciso fazer uma boa hidratação depois.

Ação da Ureia – O creme à base de ureia é bom por duas ações: a ureia é queratolítica, ou seja, ela quebra a camada córnea e vai fazendo uma descamação natural. Além disso, ela é hidrofílica, mantém a parte de água do creme nos pés.

Alertas – Andar descalço em solo ou areia quente pode provocar queimaduras na sola dos pés. É uma pele mais grossa, mas também pode queimar.

– Cuidado ao andar pelas praias, fique atento ao cocô de cachorro e bicho geográfico.

Intervenção nas ruas de SP chama atenção para doença genética grave

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Micose – O vinagre tem a ação de mudar o PH do ambiente, é um ácido fraco que muda o PH sem agredir. Quando faz isso, o fungo para de se multiplicar, não quer dizer que mata o fungo, ele ajuda a diminuir, por isso ainda é necessário o uso dos medicamentos. Pode ser feito um escalda pés com vinagre ou borrifar nas unhas, mas é importante lembrar de secar muito bem depois, podendo usar até um secador de cabelos.

A micose também pode aparecer na sola dos pés e o principal sintoma é a descamação. Se descamou um pé e não descamou o outro, é micose, porque nenhuma doença sistêmica atinge um pé e não atinge o outro. Não tem coceira ou manchas, a descamação vai até a lateral dos dedos. Como consequência da micose, podem aparecer pequenas bolinhas de água nos pés, é a disidrose.

Dicas para evitar: lave bem os pés com água e sabão quando voltar da praia e use chinelos nos banheiros compartilhados.

Os pés como sintomas – Neuropatia periférica é a doença dos nervos periféricos, que enervam os braços e as pernas. São os sintomas neurológicos sentidos principalmente nos pés e mãos.

Os principais sintomas são: dor, alteração da sensibilidade, formigamento/queimação, perda de força. A perda da sensibilidade é bastante preocupante porque as pessoas podem não perceber e acabam com graves lesões. Por exemplo, entra uma pedrinha no sapato, a pessoa não sente, e vai evoluindo para um machucado. Esbarrar com facilidade e dificuldade para calçar os sapatos também são sintomas de perda de sensibilidade.

Situações que indicam cuidados: não sentir o quente e o frio, aquela pessoa que pisa no chão quente e não percebe, dá uma topada e não sente dor. Quando tem formigamento é mais fácil porque é algo que a pessoa sente, mas perder a sensibilidade é mais complicado porque nem sempre o paciente presta atenção.

A perda de força é mais difícil sentir nos pés que nas pernas, por exemplo. Uma forma de testar é mexer os dedos dos pés, se tiver dificuldade, pode ser um sintoma importante.

Por que isso acontece? Algumas doenças, condições ou medicamentos levam a esses sintomas porque agridem os nervos. A maioria das causas começa a afetar o nervo no ponto mais distante do início (medula), por isso os sintomas começam nos pés. O nervo começa a sofrer de dentro para fora, se não for tratada a causa, o sintoma vai evoluindo e vai subindo para as pernas.

Todos os sintomas dependem do grau da doença, mas as principais são: diabetes, alcoolismo, carência nutricional, principalmente da vitamina B, medicamentos, como as estatinas, doenças genéticas e alterações da tireoide.

Dependendo da doença os sintomas podem ser progressivos ou transitórios. Para as doenças que têm cura, quando são tratadas, os sintomas também somem, se não tiverem lesado permanentemente os nervos. Para as doenças que não tem cura, há medicamentos e técnicas para ajudar a controlar esses sintomas.

Confira o Bem Estar na íntegra:

Bem Estar - Edição de segunda-feira, 11/12/2017

Bem Estar – Edição de segunda-feira, 11/12/2017