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Apenas 7% dos brasileiros usam cinto de segurança no banco de trás, diz pesquisa

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2018-02-09 10:00:08

 

O Carnaval está chegando e muita gente aproveita para viajar. Mas é precisa tomar cuidado nas estradas.

O Carnaval está chegando e muita gente aproveita para viajar. Mas é precisa tomar cuidado nas estradas. A primeira dica do Bem Estar é: direção e álcool não combinam. Também não dá para esquecer o cinto de segurança, tanto no banco da frente quanto no banco de trás. Parece óbvio, mas uma pesquisa revelou que apenas sete de cada 100 brasileiros usam o cinto de segurança no banco de trás.

A engenheira de transporte Marta Obelheiro deu dicas que salvam vidas no programa desta quinta-feira (8). Convidamos também o neurologista Luis Caboclo para falar sobre álcool e direção.

O trânsito é a principal causa de morte de jovens. Por isso, a velocidade adequada pode prevenir as tragédias. Mesmo que o motorista esteja bem e alerta, seja experiente e cuidadoso, um imprevisto pode ocorrer. Quanto menor a velocidade, maior as chances de o motorista contornar o problema e evitar um acidente. A velocidade máxima recomendada pela OMS para vias urbanas é 50 km/h, pois é a que permite a sobrevivência de um pedestre médio em caso de colisão.

O comportamento do paulistano na direção foi avaliado em um estudo patrocinado pela ONG Bloomberg Philantropies, com a colaboração da Universidade Johns Hopkins e USP. Ela apontou que as pessoas estão correndo mais e se recusando a fazer o bafômetro.

Um em cada dez motoristas de São Paulo anda acima dos limites estabelecidos e de cada duas famílias, uma não usa cadeirinha para transportar os filhos. No quesito álcool e direção, outro dado preocupante: os motoristas paulistanos foram os que mais disseram não ao bafômetro – 75%. Mais do que o resultado do mesmo estudo feito em cidades como Fortaleza e Bogotá.

Cinto de segurança: a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego pesquisou e verificou que só 7% das pessoas têm o costume de usar o cinto de segurança quando sentam no banco de trás. Mais de um milhão de multas foram aplicadas em 2017 por falta desse equipamento obrigatório. A falta do cinto pode trazer consequências bem sérias, além de provocar uma tragédia.