2018-04-11 12:00:08
A iniciativa ocorreu como parte do projeto Rede Cidade da Saúde e envolveu os medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), estratégia para a garantia do acesso a medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS).
O Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS) apoiou a Secretaria de Estado de Saúde do Mato Grosso (SES-MT) na normalização do abastecimento de medicamentos, reduzindo os gastos do estado nessa área em mais de 2,9 milhões de reais.
A iniciativa ocorreu como parte do projeto Rede Cidade da Saúde e envolveu os medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), estratégia para a garantia do acesso a medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS).
A retomada da produção da Autorização para Procedimentos de Alta Complexidade/Alto Custo (APACs) possibilitou garantir o acesso aos pacientes que necessitam dos medicamentos.
Os remédios em questão são usados para tratar mais de 70 patologias de acordo com protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas publicados pelo Ministério da Saúde. Exemplos são medicamentos para Alzheimer, Parkinson, artrite reumatoide, esquizofrenia, doença de Crohn, hepatites virais, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, distúrbios de crescimento, além de pacientes em hemodiálise e/ou transplantados, entre outros.
Segundo o UNOPS, o projeto colabora para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, uma vez que a compra de medicamentos contribui diretamente para assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todas e todos.
O preenchimento correto e regular das APACs permitiu que o estado recebesse os medicamentos disponibilizados pelo Ministério da Saúde, assim como o reembolso daqueles adquiridos pelo governo estadual, de acordo com o especialista em assistência farmacêutica do UNOPS, Suetônio Queiroz.
Dessa maneira, a SES-MT recebe recursos federais, a partir deste envio do histórico de dispensações, economizando recursos estaduais e garantindo que o medicamento fosse disponibilizado para quem precisa.
Siriana Maria da Silva, secretária adjunta dos Serviços de Saúde, observa que, além do ganho financeiro, a reorganização da situação das autorizações foi importante para prestar um serviço mais eficiente aos pacientes.
A retomada da produção de APACs também contribuiu para evitar a perda de medicamentos, o que não era priorizado durante a gestão da empresa terceirizada. “Não teve perda este mês (de março)”, comemorou a farmacêutica responsável pelo Centro Estadual de Abastecimento e Distribuição de Insumos de Saúde (CEADIS), Rose Leite.
Atualmente, a equipe responsável pelas autorizações já produz, em média, mais APACs que a empresa terceirizada produzia, gerando um ganho financeiro para o estado.