2018-04-16 12:00:08
A cafeína é conhecida por seus efeitos estimulantes e geralmente é associada a melhora no estado de alerta, na capacidade de aprendizado e de concentração e no aumento de energia.
Ele faz parte do dia a dia de muita gente. O Bem Estar desta sexta-feira (13) falou sobre os prós e contras do café! Qual a relação da bebida com o coração, diabetes, câncer e gordura no fígado? Para tirar dúvidas, convidamos o cardiologista Luis Antonio Machado e a nutricionista Rosana Raele.
O Instituto Nacional de Saúde dos EUA afirma que quem toma café vive mais do quem não toma. Mas não é para tomar café como água. O café é um estimulante, pois age no sistema nervoso central, deixando a pessoa em estado de alerta. Se ela está no meio do dia e precisa manter-se alerta, ele é um aliado. Entretanto, se está prestes a dormir, a bebida pode atrapalhar o sono.
Vilão ou mocinho?
Então o café é um aliado ou um vilão? Tudo depende do ponto de vista, como explicou o cardiologista no programa desta sexta.
Estudos apontam que o café pode reduzir o AVC em mulheres, reduzir em 10% as doenças cardiovasculares (como infarto, morte cardiovascular). Já pesquisas feitas em ratos mostram que ele também protege contra o mal de Parkinson e Alzheimer.
A cafeína é conhecida por seus efeitos estimulantes e geralmente é associada a melhora no estado de alerta, na capacidade de aprendizado e de concentração e no aumento de energia (ou resistência ao esforço físico).
Malefícios. O cafezinho traz malefícios para pessoas que tem sensibilidade à cafeína, por exemplo. Pode atrapalhar o sono, promover o desenvolvimento ou atacar a gastrite e ser prejudicial às pessoas que têm arritmia. Pílulas de cafeína não trazem o mesmo benefício que o café. Quem toma, tem um risco maior de ter algum problema cardíaco.
E atenção: o risco maior do café não é para pessoas que consomem com frequência, mas para quem nunca bebe e de uma só vez resolve tomar em grande quantidade. O organismo não está acostumado com as substâncias estimulantes e o café pode causar convulsão, aumento do batimento cardíaco, pressão, infarto.
Quanto consumir? Tudo depende. A maioria dos estudos é feita com o consumo de três xícaras por dia. Porém, deve ser considerada a individualidade de cada um, além da tolerância e aceitação do café.