Sincofarma SP

Vendas de medicamento isento de prescrição ganham força, o que pode ser preocupante

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2018-05-07 12:30:08

 

O Mercado de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP) apresentou queda em 2017. De acordo com a DCI, com a taxa de desemprego elevada impactando a renda das famílias, os laboratórios tiveram que se desdobrar para não perder vendas ao decorrer do ano.

O presidente do Sindicato da Industria de Produtos Farmacêuticos no estado de São Paulo (Sindusfarma), chegou a projetar que o avanço das vendas seriam de 4%, considerando pouco em comparação à 2016 em que havia crescido 12%.

Já em outro estudo realizado por QuintilesIMS, essa classe medicamentosa representa mais de 31% do mercado farmacêutico total, de abril de 2016 a março de 2017, o mercado de MIPs movimentou quase R$ 18 milhões, alta de 5,80% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 40,39% na comparação com o intervalo entre abril de 2012 e março de 2013. No acumulado de março de 2017, já foram mais de um bilhão de unidades comercializadas.

Estima-se que, a representatividade dos MIPs no mercado total de medicamentos pode saltar de 30% para até 40% nos próximos anos.

Para entender esse mercado é necessário apostar em estratégias e estudar sobre o assunto. Além disso, é preciso compreender sobre as principais interações medicamentosas e não-medicamentosas com medicamentos isentos de prescrição e sobre os efeitos nocivos destas interações.

Em vista disso, o SINCOFARMA/SP receberá amanhã o Prof. Dr. Humberto Moreira Spindola com o curso sobre (MIP). Ele comenta sobre a importância de promover o autosserviço com o autocuidado consciente, “baseado nos casos de intoxicações dá pra ter uma noção do quanto este mercado pode ter crescido. O que é preocupante”, diz Humberto.

Ele ainda lembra sobre a questão de interação dos medicamentos que podem trazer sérias consequências. Os descongestionantes nasais estão entre os medicamentos isentos de prescrição (MIP) que mais podem causar interações medicamentosas. Estão também entre os medicamentos mais adquiridos em farmácias e drogarias. Assim como este grupo, vários outros podem causar problemas aos usuários por conta de interações medicamentosas, “analgésico ou Ibuprofeno com anticoagulantes, podem levar a uma hemorragia, além de ser tóxico para o fígado e rins se usado de forma crônica”, conclui ministrante.

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Katarine Marques