2018-06-15 19:30:08
Aconteceu ontem,(14), o curso de Imunização e Administração de Vacinas com a ministrante Verônica Soares e assistente Bruna Lobos, sala cheia com participantes vindos de diferentes locais, Piracicaba, Araraquara, São José dos Campos, Campinas , entre outros. Todos com o mesmo interesse, se capacitar e entender mais sobre este assunto que está em alta no mercado, além de aprender na prática a aplicação e trocar experiencias sobre a Vacinação.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou no Diário Oficial da União na quinta-feira, (28/12/2017), a RDC 197/17 que definiu os requisitos mínimos para funcionamento dos serviços de vacinação humana. A RDC, que tinha sua publicação aguardada desde o dia 13 de dezembro, indicou os critérios que os estabelecimentos de saúde, entre eles as farmácias, devem observar a realização do serviço. Entre as regras divulgadas está a obrigatoriedade de inscrição do estabelecimento no Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde – CNES.
A RDC 197/17 pode ser consultada AQUI
Apesar da resolução permitir a vacinação em farmácias e drogarias o assunto gerou algumas polemicas e foi alvo de criticas. Mas, a resolução está ativa, e para entrar neste mercado é preciso se capacitar e entender melhor os processos para que na hora de exercer a atividade não obter nenhum resultado negativo para o estabelecimento.
Assim como a Sandra Aparecida, (41), de Araraquara, Farmacêutica e supervisora da rede Drogaven, veio com algumas colegas de trabalho, uma de cada loja, para também se capacitar no assunto, “como é um assunto que está em auge e estamos querendo aperfeiçoar para colocar em prática na rede, viemos fazer” diz Sandra.
Ela conta que nunca aplicaram vacinas na rede e ela encara como um desafio mas, que vale a pena apostar “o diretor da empresa já fez algumas pesquisas em relação a mercado, fornecedor, e ele acredita que vale a pena, e eu concordo”, conclui.
Ainda surge um questionamento sobre as vacinas estarem disponíveis de forma gratuita na rede publica de saúde. Será que dá certo? “eu acredito que sim, falando como mãe, já tive que pagar algumas vacinas para minha filha que não tinha na rede publica, então tem procura e publico para isso”, declara Aparecida.
Contudo, o assunto de capacitação voltou a ser falado na entrevista, e Sandra finaliza; “tem que ter profissional qualificado,porque eu posso ter dez farmacêuticos, mas, se eles não forem qualificados neste assunto da vacinação, não adianta. O curso de hoje foi muito pontual, clareou bastante, principalmente no calendário, que é uma coisa que tínhamos muita duvida porque muda muito. Com este curso, hoje voltamos para Araraquara, e já sabemos quais vacinas precisamos ter na loja”, conclui satisfeita.
