2018-11-19 10:05:08
Muitas famílias já utilizam o canabidiol no Brasil como medicamento adjuvante em diversas patologias, principalmente para doenças neurológicas e psiquiátricas.
Os dados mais recentes com relação a liberação da maconha nos Estados Unidos mostram que em 31 estados além do distrito de Columbia o uso medicinal está liberado e outros nove estados mais distrito de Columbia também permitem o uso recreativo.
Caso fosse autorizada no Brasil de uma forma mais ampla e segura, os produtos da Cannabis poderiam gerar milhões de reais e ainda beneficiar muitas pessoas.
Mais de 450 substâncias estão presentes na folha da Cannabis (maconha), e entre tais compostos o CANABIDIOL (CBD) e THC (Tetraidrocanabinol) são os mais estudados até agora. O CBD não é psicoativo e possui comprovadas aplicações terapêuticas e muitas famílias já conseguiram progresso no tema junto aos profissionais da saúde, embora, infelizmente, ainda é tabu para muitos.
Vários países já possuem a liberação para plantio, produção e comercialização da Cannabis, como o Uruguai e Argentina. Já na Colômbia e Chile, através de regulamentações mais ou menos definidas. No Brasil, até o momento, a ANVISA permite somente a importação de produtos à base de canabidiol, por pessoa física e somente com prescrição médica.
Muitas empresas de cosméticos, alimentos e suplementos já têm utilizado a substância em seus produtos e algumas gigantes do setor de bebidas já demonstraram o interesse em explorar o CBD em seus produtos.
Há cada ano vem crescendo o uso terapêutico do Canabidiol e muitos paradigmas sendo quebrados, desmistificado conceitos errados. Com o crescimento da indústria e de novas regulamentações que acontecem cada vez mais no mundo, muitos médicos têm tido uma nova visão do tema Canabidiol e começam a requerer ações mais assertivas e urgentes pelos órgãos regulatórios no sentido de melhorar acesso e diminuir custos dos produtos.
Apesar de alguns avanços aqui no Brasil, muitas famílias que necessitam de produtos com canabidiol ainda precisam passar por processos longos e burocráticos para receber o produto que, no final, melhoram consideravelmente a qualidade de vida dos pacientes.
A maconha e o CBD são diferentes. Nesse contexto, temos o THC, a substância psicoativa da planta. É essa a substância que dá o “barato” quando alguém fuma maconha. Desta forma, os novos medicamentos e produtos à base de CBD possuem um índice de THC baixíssimo, ou alguns não possuem, como no caso do PURODIOL que é 100 % natural, 100% produzido em área farmacêutica (ativo e produto final) e isento de THC, de modo que PURODIOL, não causa dependência e possui efeitos colaterais de baixíssima intensidade em seus usuários.
No Brasil, a luta de muitas famílias continua, pois, para conseguir importar o medicamento sob prescrição e laudo médico e de forma onerosa. A ANVISA, a cada ano, demonstra a compreensão da importância medicinal do CBD para várias patologias. Avanços na legalização da importação dos produtos à base de canabidiol foram feitos pela agência brasileira, mas muito mais deve ser feito nos próximos meses. Atualmente, é necessária uma autorização para a importação do produto e tal autorização tem validade de um ano. Mais de 4 mil pessoas já conseguiram esta autorização para a importação.
Algumas empresas importam o produto e possuem escritórios no Brasil para fornecer todo o suporte na parte burocrática para os pacientes. Atualmente assumiu a importação exclusiva do produto PURODIOL no Brasil, a importadora / exportadora FARMAUSA com sede nos EUA e filial em Volta Redonda, interior do Rio de Janeiro.
A indústria de produtos oriundos da Cannabis vem progredindo de forma acelerada em todo o mundo. Nos EUA já é um mercado de dezenas de bilhões de dólares em alguns anos atingirá a marca de centenas de bilhões. O Brasil tem todas as condições para se tornar um grande player no mercado mundial, e por isso temos que pensar em regulamentações mais amplas, desburocratizadas e que permitam acesso a produtos / medicamentos legalizados e de alta qualidade, evitando-se assim os perigos da clandestinidade.
Dados apontam números extraordinários no mercado do CBD no Brasil, caso normatizado, podendo gerar em alguns anos, cifras anuais em torno de R$ 5 bilhões de reais. E isso é apenas o começo.