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Saiba por que você deve tomar a vacina contra a febre amarela

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2018-12-21 10:00:08

 

A dose disponível nos postos de saúde da capital paulista pode salvar vidas.

 

A chegada do verão não é só sinônimo de lazer e férias. A estação mais quente do ano também favorece a reprodução do mosquito Aedes aegypti, possível vetor da febre amarela urbana. Segundo a coordenadora do Programa Municipal de Imunizações da Prefeitura de São Paulo, Maria Lígia Nerger, há dois ciclos da doença: o silvestre e o urbano. “O Brasil não possui transmissão urbana desde 1942 e todas as ações que estão sendo feitas são para evitar a urbanização da doença. A forma mais eficaz de se prevenir é com a vacina”, diz.

Como a transmissão da febre amarela silvestre ocorre em áreas de mata, pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, o homem corre risco de se contaminar nestas regiões. No meio urbano, a febre amarela pode ser transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Portanto, o vilão da doença é um velho conhecido, é o mosquito que também transmite dengue, zika e chikungunya. E nunca é demais reforçar que os macacos não são transmissores da doença, como chegou a ser disseminado em redes sociais.

 

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Em 2018, a capital paulista registrou 13 casos autóctones (adquirido no município) de febre amarela, dos quais 6 resultaram em morte, e 107 casos importados, desses casos importados 22 evoluíram para óbito. Em 2017, não houve nenhum caso autóctone e 28 importados. “Em se tratando da febre amarela, cerca de 50% dos casos podem evoluir para óbito”, alerta Maria Lígia Nerger.

 

Sintomas da febre amarela

Geralmente, os primeiros sinais da doença são febre alta, mal-estar, dor no corpo, náuseas/vômitos, com duração de dois ou três dias. Alguns pacientes podem apresentar, após este período, uma melhora de algumas horas ou de um dia, mas depois podem evoluir para formas mais graves. Nestes casos, a pessoa pode ter comprometimento do fígado (icterícia, com olhos e pele amarelados), do rim e apresentar sangramentos. Podendo assim evoluir para coma e óbito. “Caso uma pessoa que ainda não foi vacinada vá para uma área de risco e comece a sentir os sintomas, a recomendação é que procure um médico imediatamente”, destaca a coordenadora.