2019-01-16 12:00:08
FecomercioSP ressalta que empresário precisa ter em mente que o custo da mão de obra é fixo e vale a pena se a projeção de vendas for positiva para os próximos meses.
O otimismo em relação ao Natal e as perspectivas positivas de crescimento nas vendas para 2019 acelerou a geração de emprego no fim do ano passado no varejo paulista. Apesar do bom desempenho, o empresário deve ter em mente que o custo da mão de obra é fixo e vale a pena se a projeção de vendas for positiva para os próximos meses.
Em novembro, o mercado de trabalho comércio varejista do Estado de São Paulo criou 23.453 empregos com carteira assinada. É o maior saldo mensal do varejo desde novembro de 2014, segundo a Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
A pesquisa é feita com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e no impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, calculado com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
No mês, o estoque ativo do varejo paulista atingiu 2.097.783 vínculos empregatícios – o maior patamar de empregos desde janeiro de 2016. O resultado foi puxado pelo setor de supermercados, que abriu 10.950 vagas, e pelas lojas de vestuário, tecido e calçados, criadoras de 6.350 postos. A única redução ocorreu nas lojas de autopeças e acessórios (-67 vagas).
No acumulado do ano, o setor gerou 8.574 empregos celetistas. O segmento de supermercados liderou esse resultado (4.766), enquanto o maior número de vagas perdidas ocorreu nas lojas de vestuário, tecido e calçados (5.035). Na comparação com o acumulado do desempenho dos 11 primeiros meses de cada ano, os números de 2018 foram os melhores desde 2014 e quase 60% maior que o mesmo período de 2017.
Desempenho por região
Em novembro, os destaques por região – em números de vagas – ficaram por conta da capital (6.216 vagas) e das regiões de Osasco (2.159 vagas) e Campinas (2.195 vagas). Nenhuma das 16 regiões analisadas registou recuo do emprego formal no mês. No acumulado de 2018, de janeiro a novembro, as regiões que mais criaram vagas formais foram a capital (3.153 vagas), Ribeirão Preto (2.505 vagas) e Osasco (2.560 vagas).