Sincofarma SP

Ministério da Saúde recomenda que moradores e visitantes do Sul e Sudeste se vacinem contra febre amarela

Compartilhe:

Facebook
LinkedIn
WhatsApp

2019-02-15 10:00:08

 

Todos os estados das regiões ainda estão abaixo da meta de cobertura vacinal. Regiões têm registro de circulação do vírus.

 

O Ministério da Saúde divulgou nota nesta quinta-feira (14) recomendando que a população das regiões Sul e Sudeste se vacine contra a febre amarela. O mesmo vale para quem pretende visitar as regiões.

Sul e Sudeste tem registro da circulação do vírus e o estado de São Paulo o maior número de casos.

Quem deve se vacinar contra a febre amarela?
Todos os estados da região estão abaixo da meta de cobertura vacinal, que deve ficar em 95%. A estimativa do ministério é de que cerca de 36,9 milhões de pessoas no Sudeste e 13,1 milhões no Sul não foram vacinadas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu um comunicado recomendando que estrangeiros se vacinem contra febre amarela antes de visitar áreas de risco de contaminação pelo vírus. A recomendação do órgão internacional cita estados de outras regiões do país.

A vacina deve ser dada ao menos 10 dias antes da viagem em pessoas que visitam os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Tocantins, Santa Catarina e São Paulo. De acordo com a OMS, os viajantes devem levar consigo os certificados internacionais de vacinação.

Entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, foram registrados 36 casos de febre amarela em humanos em 11 cidades do Brasil. A maioria dos casos foi registrado em São Paulo e dois no Paraná, que não tinha registro de casos da doença desde 2015.

A febre amarela causa sintomas como dor de cabeça, febre baixa, fraqueza e vômitos, dores musculares e nas articulações. Em sua fase mais grave, pode causar inflamação no fígado e nos rins, sangramentos na pele e levar à morte.

Transmitida pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, a forma silvestre da doença é a variedade que ainda provoca surtos no Brasil. O país não registra casos de febre amarela urbana, transmitida pelo Aedes aegypti, desde 1942.