2019-11-26 12:00:08
A FecomercioSP estima que os bons resultados tenham continuidade nos próximos meses, com previsão de alta anual de 5% para o varejo.
O comércio varejista e o setor de serviços apresentaram altas no mês de agosto, 5,3% e 11,7% respectivamente, na comparação com o mesmo período de 2018. As vendas do varejo no Estado de São Paulo atingiram R$ 62,7 bilhões, foi o 2º maior resultado do varejo paulista para um mês de agosto desde 2008. Já no setor de serviços da cidade, o faturamento foi de R$ 33,8 bilhões, a maior cifra para o mês desde 2010.
Para a FecomercioSP, os resultados positivos de agosto confirmam as boas expectativas para o fechamento de 2019, com previsão de alta anual em torno de 5% nas vendas do varejo, visto que os setores conseguiram manter o ritmo de consumo ao longo dos últimos meses. O bom desempenho é consequência da abertura de crédito, inflação controlada, recuperação de empregos e ambiente político adequado para viabilizar projetos importantes, como o pacote entregue recentemente pelo governo ao Congresso com Propostas de Emenda à Constituição (PECs), que visam reduzir a burocracia e tornar o País mais atrativo para investimentos, tanto internos quanto externos.
Além disso, a Instituição estima que R$ 40 bilhões estejam em circulação nos últimos meses do ano devido à liberação dos saques do FGTS, por isso recomenda que os empresários estejam atentos aos estoques, mantenham níveis adequados aos produtos que tenham mais dificuldade de reposição, para não correrem o risco de falta de mercadoria, e sejam moderados com os demais itens. Outro ponto de atenção é a negociação de prazos de pagamento, entrega e valores com os fornecedores.
Principais resultados
As nove atividades pesquisadas do varejo obtiveram alta em seu faturamento real no comparativo anual em agosto, com destaque para farmácias e perfumarias (15,9%), supermercados (6,4%). Juntas, contribuíram para o resultado geral com 3,3 pontos porcentuais (p.p.).
Já no setor de serviços, das 13 atividades, 11 registraram aumento em relação ao mesmo mês do ano anterior, com destaque para: serviços bancários, financeiros e securitários (30,8%), mercadologia e comunicação (21,0%). Juntas, contribuíram para o resultado geral com 5,7 p.p.