2019-12-02 11:30:08
Entre janeiro e setembro, foram abertas 4.095 novas vagas de empregos no mercado brasileiro de saúde, totalizando o contingente de 143.035 trabalhadores em atividades industriais e comerciais.
Depois de um primeiro semestre praticamente estagnado, o índice de consumo aparente de dispositivos médicos registrou alta de 2,4% no acumulado de janeiro a setembro deste ano, em comparação ao mesmo período de 2018. O resultado positivo reflete a elevação de 3,2% na produção doméstica e de 2,1% nas importações (totalizando US$ 3,4 bilhões). Os dados são do Boletim Econômico da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS), que acaba de ser divulgado.
“Vivemos dois trimestres bastantes complicados este ano, mas o mercado. em geral, dá sinais de reação, impulsionado principalmente pelo aumento do número de estabelecimentos, notadamente as clínicas, policlínicas, unidades de serviço de apoio à diagnose e terapia e os estabelecimentos de Home Care, que geraram demanda para materiais e equipamentos para a saúde no período”, explica o diretor-executivo da ABIIS, José Márcio Cerqueira Gomes.
Entre janeiro e setembro deste ano, foram abertas 4.095 novas vagas de empregos no mercado de saúde. Desse modo, totalizando o contingente de 143.035 trabalhadores em atividades industriais e comerciais (exceto empregados em serviços de complementação diagnóstica e terapêutica). O segmento de “Indústria de materiais para uso médico e odontológico” foi o que mais abriu vagas, 1.568. Seguido de “Comércio atacadista de instrumentos e materiais para uso médico, ortopédico e odontológico”, com 1.352 postos de trabalho abertos.
As exportações, no período, recuaram 1,6%, em relação aos nove primeiros meses de 2018. Assim, somando US$ 456 milhões. A balança comercial do setor ficou deficitária em US$ 2,9 bilhões.