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Peixinho com similaridade genética aos humanos pode ser útil na composição de novos medicamentos

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2020-01-03 11:00:08

 

Pesquisadores afirmam que nanopartícula mostrou ser propícia para testes com fármaco e potencial para combater doenças como o câncer.

 

Cientistas do Laboratório Nacional de Nanotecnologia – LNNNano, de Campinas (SP), fizeram teste com um nanomaterial apto a se unir a moléculas e proteínas, com o intuito de atuar futuramente nas áreas da saúde, biotecnologia e meio ambiente. O teste foi feito com a ajuda de um peixinho, conhecido popularmente como “paulistinha”, que tem 70% de similaridade genética com humanos.

Os resultados apontaram a nanopartícula sendo promissora para desenvolver nossos medicamentos, procura de diagnósticos, tratamento de câncer e reconhecimento de poluentes ambientais.

Com a ajuda de propriedades magnéticas e de luminescência agregadas à nanopartícula, os pesquisadores acompanharam o contato no organismo vivo desde a fase embrionária. Como a nanopartícula comprovou possuir baixa toxicidade, ela se coloca como apropriada a ser ligada à fármacos e aplicações futuras.

O Laboratório Nacional de Luz Síncotron (LNLS) foi utilizado para análise do processo e bioacumulação das nanopartículas no organismo dos embriões. O próximo passo dos cientistas é utilizar o Sirius, laboratório de luz síncroton, para os experimentos serem feitos num espaço menos de tempo e maior e melhor qualidade de obtenção de resultados.