2020-01-28 11:30:08
2019 apresentou o maior surto desde 1990.
Após o começo da notificação obrigatória, em 1990, o Brasil registrou o maior número de casos de dengue em 2019, perdendo apenas para 2015. Em 2020, o Ministério da Saúde indica que teremos uma quantidade alta de infecções.
A diferença é que no ano passado, a maior parte das ocorrências foi em São Paulo, Minas Gerais e Goiás. As possíveis regiões mais afetadas dessa vez são a região do Nordeste, junto com Espírito Santo e Rio de Janeiro.
As estatísticas partem do princípio de que haverá a troca do subtipo do vírus dominante. Pelo vírus se dividir em quatro tipos, eles circulam entre estarem mais presente, fazendo com que a população desenvolva anticorpos contra ele e, logo, diminuírem a presença e os casos, e voltarem com força, após a queda dos indivíduos imunizados.
Tal fenômeno explica os dados dos boletins epidemiológicos, os quais o Ministério da Saúde listou entre os anos de 2017 e 2018 menos de 300 mil casos. Em 2019, o subtipo 2 da dengue retornou causando mais de 1 milhão e meio de casos.
As regiões do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Góias justificam os riscos adicionais por não terem sido arrematados em peso em 2019, visto que nosso país é populoso e tem dimensões continentais. Essas regiões também estão muito próximas das áreas mais afetadas ano passado e têm alta temperatura no verão.
Fica o alerta para ressaltar o combate à dengue em 2020 e seguirmos as devidas prevenções.
Com informações de Saúde Abril, Secretaria da Saúde e Ministério da Saúde.
