2021-01-19 16:00:52
A redução das atividades industriais em nosso país alcançou o seguimento farma e Roche já havia decidido encerrar produção no Brasil.
A recente saída de multinacionais do Brasil é considerada uma segunda onda de desindustrialização. O processo de mudança, começou na recessão anterior, em 2014.
Além da Ford, Mercedes-Benz e Sony, também o grupo farmacêutico Roche afirmou que encerrará totalmente a produção de medicamentos no Brasil até 2024.
Em 5 anos – 2015 e 2020- o Brasil perdeu 36,6 mil estabelecimentos industriais, conforme levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), isso equivale a 17 estabelecimentos industriais encerrados por dia.
Em 2020 mais de 5mil
Apenas no ano passado, 5,5 mil fábricas encerraram suas atividades. Segundo a série histórica iniciada em 2002, até 2014, o número de fábricas crescia, mesmo com a indústria de transformação perdendo relevância na economia diante do avanço de outros setores.
Há seis anos, o País tinha 384,7 mil estabelecimentos industriais. Mas, no fim do ano passado, a estimativa era de que o número tinha caído para 348,1 mil.
Setor Farmacêutico de quase 1 década deixa o País
Em 2019, a suíça Roche anunciou que, até 2024, deixará de produzir medicamentos no Brasil. Depois de quase 90 anos no País, a empresa decide fechar as portas de sua única fábrica, instalada em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, e passará a importar os medicamentos que vende.
Cinco anos atrás, o laboratório celebrava um aporte de R$ 300 milhões destinado à modernização das instalações e agora seu encerramento. Esse processo é reflexo sobretudo de um ambiente adverso de negócios para a indústria.
Possibilidade
Nesse momento somente incentivos fiscais parecem não atrair mais as indústrias, seriam necessárias reformas tributárias, investimentos em energia e infraestrutura para exportações.
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