Sincofarma SP

Estudo mostra a importância da orientação do farmacêutico para o armazenamento correto de medicamentos em domicílio

Compartilhe:

Facebook
LinkedIn
WhatsApp

2021-07-28 13:19:44

 

Guardar medicamentos em casa é uma prática comum entre os brasileiros. Armazená-los de forma segura e somente quando necessário, deveria ser um hábito.

 

Exposição à luz, calor e umidade, por exemplo, podem interferir na eficácia. O uso irracional também preocupa farmacêuticos, profissionais responsáveis pela orientação dos pacientes sobre o uso e o armazenamento correto dos medicamentos. Um estudo de revisão de literatura realizado por farmacêuticos pesquisadores ligados a instituições de ensino do Maranhão e Piauí apontou riscos associados à estocagem de medicamentos em domicílio. Os achados foram relatados no artigo “Assistência farmacêutica no estoque domiciliar de medicamentos”, publicado no portal científico Research, SocietyDevelopment.

A pesquisa revelou que os medicamentos mais comumente estocados em residências são isentos de prescrição médica, os MIPs. Principalmente, aqueles de fácil aquisição utilizados para tratar os sintomas de febre, diarreia, vômitos e resfriados, além das sobras destes e de outros tratamentos. Aqueles de uso contínuo e os usados para o tratamento de sintomas agudos também são guardados em casa. Quanto às classes farmacológicas mais citadas, destacam-se medicamentos que atuam no sistema respiratório, digestivo e cardiovascular, os analgésicos e antitérmicos, e os antibióticos e antiparasitários.

Entre os riscos associados à guarda de medicamentos em casa, destacam-se intoxicações por ingestão excessiva, uso não indicado para o problema de saúde que se busca resolver e interações medicamentosas. Outro fator de risco lembrado pela primeira autora do artigo, a farmacêutica Sâmia Moreira de Andrade, do Centro Universitário Santo Agostinho, é o descuido de muitos usuários com a data de validade do medicamento guardado. “Nós identificamos que muitas vezes os medicamentos estão vencidos ou o número de lote está ilegível, e a não conferência desses indicadores também favorece intoxicações e demais reações adversas”, afirma.