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Varejo farmacêutico tem mais um recorde de faturamento

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2021-08-26 13:50:55

 

Mais um recorde para o varejo farmacêutico brasileiro. Nos últimos 12 meses até junho, o setor acumulou R$ 143,5 bilhões de faturamento com a venda de 6,7 bilhões de unidades. É um crescimento de 14% frente ao período anterior e de 24% em dois anos.

 

Os dados da IQVIA indicam ainda um avanço expressivo dos não medicamentos, cujo share aumentou de 29% para 32% de 2019 para cá. A participação dessa categoria no volume de transações seguiu essa curva ascendente ao passar de 36% para 39%, sob o impulso de produtos para a imunidade, nutrição e serviços farmacêuticos.

Crescimento acelerado no associativismo

O associativismo novamente mostrou sua força e é o segmento que mais puxa o desempenho do varejo farmacêutico. As redes associadas à Febrafar cresceram 23,3% em vendas e 15,5% em unidades; seguido de outras associações/ franquias (respectivamente 22,6% e 13,9%) e das independentes (17,6% e 9,5%).

As redes associadas à Abrafarma cresceram 13,3% em vendas, mas continuam firmes na liderança do setor em receita, com R$ 62,4 bilhões (43% do total). Já as outras redes apresentaram alta de apenas 6,1% de crescimento e ainda apresentaram desaceleração de -1,9% em volume.

 

Vendas do mercado farmacêutico por tipo de loja em valores R$

Canal 2020 2021 Crescimento
Abrafarma 56,6 bilhões 62,4 bilhões 10,3%
Outras redes 17,5 bilhões 18,6 bilhões 6,1%
Febrafar 14,4 bilhões 14,4 bilhões 23,3%
Outras assoc./ franquias 7,3 bilhões 7,3 bilhões 22,6%
Independentes 30,4 bilhões 30,4 bilhões 17,6%

 

Vendas do mercado farmacêutico por tipo de loja em unidades

Canal 2020 2021 Crescimento
Abrafarma 2,3 bilhões 2,4 bilhões 3%
Outras redes 882 milhões 865 milhões -1,9%
Febrafar 823 milhões 951 milhões 15,5%
Outras assoc./ franquias 407 milhões 463 milhões 13,9%
Independentes 1,8 bilhões 2 bilhões 9,5%

O estudo também revelou que o associativismo/franquias, assim como as farmácias independentes, cresceram acima dos demais canais em todas as regiões. A maior evolução foi na região Norte (97,3%), seguida do Centro-Oeste (79%), Nordeste (69,7%), Sudeste (60%) e Sul (43,1%).