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Alzheimer e Demência são a mesma coisa?

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2021-10-19 15:01:33

 

Gustavo Alves traz nesse crônica as diferenças entre a demência e o Alzheimer.

Dia 06 de Novembro Gustavo Alves traz um curso ONLINE e GRATUITO sobre ‘‘Atendimento Farmacêutico ao idoso com Alzheimer”

 

Em se tratando de doenças neurodegenerativas e envelhecimento, uma das questões mais recorrentes é se Alzheimer e Demência tem o mesmo significado.

A resposta é muito simples à medida em que a doença de Alzheimer é apenas uma das mais de 100 demências conhecidas pela ciência. Ou seja, ter uma Demência não significa ter Alzheimer, muito embora a demência de Alzheimer seja a mais prevalente, representando aproximadamente 65% dos casos de demência. Outras demências também podem se manifestar nos indivíduos em geral, não necessariamente somente em idosos.

Existem demências reversíveis, como por exemplo a demência provocada pela Depressão, Hipotireoidismo, AIDS e até mesmo pela falta de vitamina B12, dentre várias outras. São reversíveis pois tem tratamento que pode levar à reversão do quadro de perda cognitiva. Atenção, a demência provocada pela AIDS tem reversão, mas o mesmo não podemos dizer, ainda, sobre a doença em si.

A doença de Alzheimer é uma demência irreversível, e como já disse acima, a mais prevalente. Mas existem outras demências de importância clínica muito grande, como a Demência vascular, Demência mista, Demência por corpos de Lewy, Demência Fronto Temporal, Demência de Huntington, etc.

O diagnóstico de uma Demência só pode ser feito por um médico, preferencialmente um especialista no assunto, como um Geriatra ou um Neurologista. Não é nada simples realizar este diagnóstico, trata-se de uma variedade de exames que incluem avaliações sanguíneas, comportamentais e de imagem.

Todas as pessoas a partir dos 50 anos devem procurar um geriatra, independente de seu estado de saúde, isto é, o fato de se sentir bem, na plenitude, não significa estar imune aos fatores relacionados ao envelhecimento. São questões fisiológicas comuns aos idosos e que podem trazer alguns comprometimentos e déficits, dentre eles o declínio cognitivo, que pode ser o início de uma demência. Este declínio cognitivo pode incluir alterações da memória, dificuldade em realizar tarefas do dia-a-dia, perda de algumas habilidades, etc.

Portanto Alzheimer é uma demência, mas ter uma demência não significa ter Alzheimer.

Importante: embora as demências irreversíveis não tenham cura, elas têm tratamento, portanto é fundamental seguir as orientações médicas e aderir ao esquema farmacoterápico (tomar corretamente os medicamentos). Desta forma será possível prover melhor qualidade de vida aos pacientes e muitas vezes retardar o avanço da doença.

Na dúvida sobre medicamentos, procure sempre um farmacêutico.