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Farmácia pode reduzir dependência de testes com gestão de crônicos

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2022-02-03 19:44:28

 

E o Sincofarma tem avisado isso sempre! Realizamos diversos cursos de capacitação para outros serviços prestados, como Técnicas de Aplicação de Injetáveis, Formação e Habilitação de Vacina, Curativos, Primeiros Socorros, Atenção Farmacêutica entre outros que são certificados pela UMC e ICTQ.

 

Segundo dados da Abrafarma, as farmácias brasileiras aplicaram mais de 14 milhões de testes rápidos da Covid-19 desde abril de 2020, o que representou em torno de 95% dos atendimentos clínicos no PDV. Especialistas, porém, alertam para a necessidade de reduzir essa dependência e diversificar a atuação em assistência farmacêutica com foco na gestão de crônicos.

“Parte considerável da população ainda desconhece que a oferta de serviços farmacêuticos pode abranger a vacinação, consultas para problemas menores, testes para mais de 30 parâmetros diferentes e o acompanhamento de pacientes que utilizam medicamentos contínuos. Este último apresenta a maior tendência de crescimento para 2022”, avalia o fundador da ClinicarxCassyano Correr.

Os números corroboram essa tendência. A baixa adesão aos medicamentos atinge 50% da população, de acordo com a OMS. Entre usuários com mais de 40 anos que consomem medicamentos contínuos, a taxa alcança 63%. E o percentual avança para 82% entre quem precisa tomar mais de cinco remédios. “É uma verdadeira epidemia com graves implicações para toda a cadeia de saúde”, alerta.

Papel da farmácia

A farmácia pode colaborar para a gestão dos crônicos e adesão ao tratamento por meio da ampliação dos arranjos envolvendo indústria farmacêutica, operadoras de saúde, farmácias, médicos e profissionais farmacêuticos. Estudos mostram que, em média, a população frequenta o PDV farmacêutico até 20 vezes por ano, enquanto as consultas médicas costumam ocorrer de uma a duas vezes, mesmo para esse perfil de paciente.

“Os pacientes podem encontrar no PDV não apenas seus medicamentos, mas também exames de acompanhamento, consultas com o farmacêutico para uso correto do tratamento, e obter avaliações e relatórios que podem ser compartilhados com médicos”, explica Correr.

O objetivo é tornar cada visita do paciente um evento que vai além da retirada de medicamentos, gerando também informações rápidas, detectando desvios, abandonos e auxiliando esses pacientes a se manter no tratamento pelo maior tempo possível. “Para que isso se torne realidade, porém, é necessária a participação de todos os elos importantes da cadeia”, pondera.

Expansão dos PBMs, empresas e operadoras

Um exemplo pode estar nos programas de benefícios de medicamentos (PBM), que podem se expandir, oferecendo mais do que apenas descontos, agregando serviços clínicos a pacientes elegíveis, atuando para entregar “pacotes de tratamento” mais completos, reduzindo o abandono e estendendo o tempo que esses pacientes ficam em tratamento.

A aliança entre tecnologias de autorizadores, operações transacionais e o processo que abrange a jornada clínica dos pacientes é essencial para o sucesso desses projetos. “O aumento na adesão aos medicamentos pode ter impacto no retorno sobre o investimento dos programas, diminuição das taxas de dropout para as indústrias e aumento nas receitas do varejo. É um modelo em que todos ganham”, reforça o diretor comercial da Clinicarx, Rodrigo Moura.

Tecnologia e Data Analytics

Levar a farmácia ao seu próximo nível na saúde não é uma tarefa simples. Além de requerer novos arranjos de negócio, parcerias e processos, são necessárias novas ferramentas. A tecnologia pode ser uma aliada, trazendo consistência e confiabilidade aos atendimentos e resultados gerados. “O uso de plataformas clínicas e transacionais, integradas, dá tranquilidade aos elos da cadeia, garantindo que todas as informações sejam geradas da forma correta/auditável e que os serviços sejam prestados com qualidade”, ressalta.

 

 

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