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Alerta ao Alzheimer

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2022-02-05 12:54:38

 

Apesar de ser uma doença frequente, segundo dados da Alzheimer Disease International, aproximadamente 70% dos pacientes não são diagnosticados ou o são em fases mais avançadas

 

Entre as demências que surgem na idade avançada, o Alzheimer é uma das doenças mentais que compõem a lista dos principais desafios globais na área de saúde.

De acordo com a Alzheimer’s Association, no Brasil, mais de 1 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência e, em todo o mundo, são ao menos 44 milhões de pessoas, tornando a doença uma crise global de saúde que deve ser resolvida. Com o aumento da longevidade, milhões de pessoas — no Brasil e no mundo — enfrentam, atualmente, os impactos gerados por esse quadro clínico.

Apesar do Alzheimer ser uma doença frequente, de acordo com dados da Alzheimer Disease International (ADI), aproximadamente 70% dos pacientes não são diagnosticados ou o são em fases mais avançadas da doença.

“Muitas vezes, os sintomas são atribuídos ao processo normal do envelhecimento e, desta maneira, atrasando em muito o início do tratamento. Portanto, o Fevereiro Roxo é de fundamental importância para que a população em geral valorize as queixas de memória e assim reconheça aos sinais mais precoces da doença”, explica o geriatra Dr. Mauro Roberto Piovezan.

Sintomas de alerta

O principal sintoma que leva o paciente a procurar recurso médico é a queixa de memória recente, ou seja, a incapacidade de reter novas informações, fatos e acontecimentos recentes.

Com a evolução do quadro, outros sinais aparecem, como dificuldade para planejar e realizar atividades habituais, mudanças do humor e personalidade, perda da noção de tempo e lugar, surgindo dificuldades em localizar-se em ambientes conhecidos ou perder-se no trânsito, cometer erros diante de decisões, perder objetos ou colocá-los em locais não adequados, ter dificuldade em acompanhar uma conversa e buscar palavras certas, incapacidade de resolver problemas e seguir instruções, abandono de atividades de que gostava de realizar e do convívio social, alterações nas habilidades visuais e espaciais como, por exemplo, dificuldade em estacionar.

“Atualmente, as medicações disponíveis para o tratamento da doença são consideradas como sintomáticas, ou seja, tratam os sintomas cognitivos, mas não interferem na evolução da doença no cérebro, ou seja, não são curativas. Portanto, o diagnóstico mais precoce possível potencialmente com o tratamento traria melhores resultados para o paciente”, esclarece o Dr. Piovezan.

Por ser uma doença que produz sintomas cognitivos (memória) e comportamentais (como agressividade e agitação), a carga de sofrimento que acarreta para o paciente e familiares é enorme. Portanto, o diagnóstico o mais precoce possível e o controle dos sintomas são essenciais para amenizar as adversidades diárias.