Foto: Qualicorp
Menos de 5% das pessoas que compram produtos emagrecedores na internet apontam, como fator de escolha, o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para a maioria (54%), pesa a oferta de resultado rápido, o que é proibido pelas normas da agência sobre propaganda de produtos com propriedades terapêuticas. E 24% dos consumidores, na hora de escolher, se guiam pelos comentários de quem já usou. No ato da compra, a checagem da regularidade do fabricante é desconsiderada por 48%, e a do produto, por mais da metade (51%). Cerca 70% sequer verifica se existe número de registro na embalagem.
É o que aponta pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) e o Instituto Datafolha, que foi destaque em publicação do portal UOL. O presidente do CFF, Walter Jorge João, falou ao site de notícias sobre a iniciativa do CFF de focar a sua tradicional campanha pelo Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, 5 de maio, nos alertas sobre os cuidados necessários no uso desse tipo de substância. As orientações foram divulgadas principalmente no TikTok, inaugurando a presença da entidade na rede. O tema foi escolhido em função das notícias de mortes por intoxicação com produtos emagrecedores.