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Prescrição de suplementos e fitoterápicos abre espaço para destaque profissional do farmacêutico

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Foto: Freepik

A prescrição farmacêutica de suplementos alimentares e fitoterápicos é autorizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) por meio das resoluções nº 477/2008 e nº 661/2018, respectivamente. Ampliar o olhar sobre a perspectiva que se abriu a partir da publicação dessas normativas é explorar uma enorme gama de possibilidades que vão muito além da orientação sobre o uso no balcão da farmácia ou no consultório. O alerta é do farmacêutico Leandro Medeiros, fitoterapeuta e membro do Grupo de Trabalho sobre Suplementos Alimentares do CFF. E é sobre isso que ele irá palestrar no II Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas, de 10 a 12 de novembro, em Foz do Iguaçu (PR).

Leandro Medeiros destaca que a categoria farmacêutica tem uma enorme contribuição a prestar à saúde das pessoas na prescrição e acompanhamento do uso desses produtos, nos mais diferentes espaços. No dia 11/11, às 16h30, durante painel no congresso, ele irá demonstrar experiências exitosas da prática clínica do farmacêutico com fitoterápicos e suplementos alimentares na Liga Acadêmica de Fitoterapia (Lafime), da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), onde atua.

“A Lafime atende pacientes das mais diferentes especialidades, desde aqueles acometidos por condições gastrointestinais até os que estão em uso de antidepressivos, passando por pessoas com problemas ortopédicos”, comenta. Em todos os casos, segundo o professor, tanto a fitoterapia quanto os suplementos alimentares são de grande valia no sucesso dos tratamentos. “Suplementos podem proporcionar bons resultados no controle de diarreias, assim como alguns fitoterápicos podem auxiliar na recuperação da libido de pacientes com depressão em uso de medicamentos alopáticos”, explica.

O professor ressalta, ainda, os resultados obtidos no tratamento de pacientes com esclerose múltipla, acompanhados na clínica de fisioterapia da Unicap, com um fitoterápico feito com a espécie Alpinia zerumbet, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para esta indicação. “Temos observado que a planta aumenta a efetividade do tratamento fisioterapêutico no controle da incapacidade de controle e rigidez muscular, o que chamamos de espasticidade muscular, que são sinais característicos dessa doença crônica e de curso progressivo.”

Fonte: CFF