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Brasil decepciona em gasto com medicamento por habitante

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O Brasil é o sexto maior mercado farmacêutico do planeta e um importante consumidor de remédios, mas decepciona no gasto com medicamento por habitante. Na 31ª colocação mundial, estamos atrás até de países como Estônia, Grécia e Islândia.

Os dados são parte de um estudo internacional do IMS Institute for Healthcare Informatics, baseado em indicadores da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Segundo o levantamento, o país consumiu em torno de 505 milhões de unidades de medicamentos nos últimos 12 meses até setembro, o que equivale a 1,3% do montante global de 4,6 trilhões. A média per capita é de 2,82 unidades – a segunda maior entre os mercados emergentes, atrás somente da Indonésia, e acima da média mundial de 1,6.

No entanto, o gasto de US$ 26,1 bilhões da nossa população só representa 0,02% do movimento global. A média per capita é de US$ 123,97.

 

Gasto com medicamento por habitante (em US$)
Gasto com medicamento por habitante (em US$)* Fontes: IMS Institute for Healthcare Informatics e OCDE

 

O que explica o baixo gasto com medicamento por habitante?

Um relatório da Interfarma ajuda a entender esse cenário. Apesar de avanços no acesso, algumas distorções impedem a maior adesão ao tratamento e a consequente ampliação do gasto com medicamento por habitante. Com base em dados dos últimos cinco anos, o acesso a tratamentos por meio de planos de saúde quase dobrou no período, com alta de 97%. Já as compras públicas de medicamentos aumentaram apenas 31%, embora 75% da população dependa totalmente do SUS.

Outra explicação pode estar relacionada à maior dependência das importações, principalmente de IFAs durante a Covid-19, que resultou em gargalos e maiores custos para a produção nacional – o que impacta no preço final dos medicamentos. “A pandemia mostrou que precisamos ter mais independência para a produção de medicamentos. Países como os Estados Unidos, o Reino Unido e a Coreia do Sul já tomaram medidas neste sentido”, avalia o presidente-executivo do Grupo Farma Brasil, Reginaldo Arcuri.

 

Foto: Reprodução

Fonte: Panorama Farmacêutico