Depois de quatro dias de paralisações e bloqueios em rodovias, o fantasma da falta de medicamentos começou a ameaçar o varejo farmacêutico. Os primeiros impactos já foram sentidos.
Em entrevista à Exame, o CEO da Abrafarma, Sergio Mena Barreto, revelou que os carregamentos previstos para segunda-feira, 31, não chegaram às farmácias. Segundo o executivo, a estimativa era que esses produtos estivessem disponíveis aos consumidores no sábado, 5.
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Barreto também afirma que os relatos de atraso de carga estão concentrados no Sudeste e espalhados por todos os estados da região. Além disso, ele relatou que, diferente das manifestações de 2018, onde as cargas de medicamentos tinham passagem livre, isso não tem acontecido nos bloqueios atuais.
Risco de falta de medicamentos existe, mas protestos perdem força
Apesar do risco de falta de medicamentos ainda existir, a força das manifestações decaiu hoje, 3. Segundo tweet veiculado pela Policia Rodoviária Federal nesta tarde, 921 manifestações foram desfeitas, 30 bloqueiam o fluxo parcialmente e duas fecham totalmente a circulação de veículos.
Foto: Reprodução
Fonte: Panorama Farmacêutico