A consolidação da assistência farmacêutica no varejo se justifica por números como os mais de 19,6 milhões de testes rápidos da Covid-19 e 6,5 mil farmácias com salas exclusivas para serviços de saúde. E o futuro desse modelo fundamenta a programação do 3º Congresso de Clínicas.
Organizado pela Abrafarma em formato online, o evento ocorrerá nos dias 7 e 8 de dezembro (quarta e quinta-feira), sempre das 14 às 17h. A expectativa é reunir mais de 1 mil participantes, entre farmacêuticos, gestores de farmácias e do segmento de saúde.
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“O contexto da pandemia evidenciou a relevância do varejo farmacêutico como hub de saúde e o potencial do setor para estimular a adesão aos tratamentos e a jornada do paciente. A ideia é viabilizar um grande fórum capaz de mobilizar todo o ecossistema que envolve também a indústria farmacêutica, fabricantes de testes, corretoras, operadoras e também startups”, ressalta Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.
Movimentações importantes na assistência farmacêutica
O congresso acontecerá em um período de importantes movimentações que impactarão o futuro dos serviços clínicos. Uma delas é a esperada regulamentação, por parte da Anvisa, dos testes laboratoriais remotos nos estabelecimentos farmacêuticos a partir de janeiro. Outro tema em voga é a autorização das práticas de telessaúde.
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A agenda do primeiro dia terá início com a apresentação de indicadores inéditos sobre esses serviços, que será feita por Cassyano Correr, coordenador do programa de assistência farmacêutica da Abrafarma. O universo das healthtechs também será alvo das discussões, com as presenças das startups Woove e Isa – esta última, especializada em programas de atendimento em domicílio captou, neste segundo semestre, R$ 90 milhões de investimentos.
O segundo dia será quase inteiramente dedicado às tendências sobre telessaúde e a experiência prática de grandes redes na implementação desse modelo, incluindo Drogaria Araujo, Drogaria Venancio, Farmácias Pague Menos/Extrafarma e RD – Raia Drogasil.
“A capilaridade territorial das farmácias e o comprovado preparo técnico dos farmacêuticos, aliados a novas tecnologias e regulamentações que deem segurança jurídica às farmácias, são a porta de entrada para mudarmos a realidade da saúde no Brasil”, conclui Barreto.
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Fonte: Panorama Farmacêutico