Esse risco é considerada “pequeno” para os pesquisadores, que afirmam que a probabilidade diminui após a interrupção do tratamento.
Um estudo realizado pela Unidade de Epidemiologia do Câncer da Universidade de Oxford (Reino Unido) publicado na revista Plos Medicine revelou que o uso de contraceptivos hormonais, como pílulas, implantes, injeções e DIU hormonal de progestágeno, pode aumentar em 20 a 30% o risco de desenvolver câncer de mama nas usuárias.
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Os pesquisadores descobriram que até mesmo os métodos hormonais mais brandos, compostos apenas por progesterona, podem induzir riscos de câncer em mulheres que os utilizam. No entanto, a interrupção do uso desses métodos contraceptivos reduz o risco de desenvolver a doença.
Os dados foram obtidos a partir da análise do histórico de saúde de 9.498 mulheres diagnosticadas com a doença de forma invasiva entre 20 e 49 anos, comparando com as informações de 18.171 mulheres sem câncer de mama. Os resultados apontaram que 44% das mulheres diagnosticadas com a doença tiveram uma prescrição de contraceptivo hormonal cerca de três anos antes do diagnóstico.
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Cada método contraceptivo apresentou uma taxa diferente de risco de câncer, sendo que os comprimidos orais com progestágeno apresentaram maior risco (26%) em comparação com o remédio combinado com estrogênio (23%) e a injeção de progestágeno (25%). O DIU hormonal de progestágeno apresentou o maior risco associado, acrescentando 32% de risco às usuárias.
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