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15 de maio é Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares

Controle das Infecções Hospitalares

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Controle das Infecções Hospitalares – As infecções relacionadas à assistência à saúde representam um grave problema sanitário, no Brasil e no mundo.

 

Essas infecções são aquelas que ocorrem em serviços de saúde, tais como hospitais, clínicas, consultórios e laboratórios, entre outros. Para chamar a atenção para a importâncias das ações de prevenção e de controle, foi estabelecida a data de 15 de maio como o Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares, instituído pela Lei 11.723/2008.  

 

Neste ano, o lema da divulgação da Anvisa para a data é: “A prevenção das infecções por microrganismos multirresistentes em serviços de saúde depende de você! Todos são importantes nessa luta!”. O objetivo é conscientizar gestores de saúde, autoridades sanitárias, diretores de hospitais, trabalhadores de saúde e a população em geral sobre o combate a essas infecções.  

 

O envolvimento desses diversos segmentos e atores nas ações para a prevenção das infecções por microrganismos multirresistentes, bem como na divulgação de informações sobre o assunto, pode fazer a diferença e contribuir para minimizar esse grave problema nos serviços de saúde. Confira mais informações abaixo!  

 

Leia também: Entenda as novas regras para laboratórios de análises clínicas

 

Serviços  

O termo “infecções hospitalares” vem sendo substituídos por “infecções relacionadas à assistência à saúde (Iras)”, que abrangem não apenas as infecções que ocorrem em decorrência da prestação de serviços em hospitais, mas também em clínicas, serviços especializados em diagnóstico e tratamento ou qualquer local de atendimento ao paciente.  

 

A assistência à saúde ou cuidados de saúde engloba as ações de saúde necessárias à recuperação e à manutenção da saúde do paciente. Assim, abrange desde a assistência ambulatorial, como exames, até a hospitalar, como internações, procedimentos cirúrgicos, entre outros. No caso das infecções, o risco é maior quando são realizados procedimentos invasivos, como a inserção de uma sonda e cirurgias, por exemplo. 

 

As Iras são os eventos adversos associados à assistência à saúde mais frequentes, repercutindo diretamente na segurança do paciente e, por sua vez, na qualidade dos serviços. Essas infecções, muitas delas causadas por microrganismos multirresistentes (resistentes aos efeitos de antimicrobianos), prejudicam pacientes, visitantes e profissionais de saúde, representando um fardo significativo, que inclui o aumento de custos de internações e tratamentos.  

 

Por isso, a prevenção e o controle das Iras nos estabelecimentos de saúde devem ser uma preocupação de gestores, profissionais, acompanhantes e pacientes, exigindo um esforço coletivo.  

 

Controle das Infecções Hospitalares
Controle das Infecções Hospitalares

 

Pacientes  

O impacto das Iras e da resistência microbiana na vida das pessoas é incalculável. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que, em países desenvolvidos, sete (7%) em cada 100 pacientes hospitalizados em unidades de terapia intensiva (UTIs) irão adquirir pelo menos uma infecção relacionada à assistência à saúde durante o período de internação. Em países de renda baixa e média, o número estimado sobe para 15 pessoas (15%).  

 

Ainda de acordo com a OMS, um em cada dez (10%) pacientes afetados morre em decorrência da infecção. É importante que a população saiba também que, quando se trata de pacientes infectados por microrganismos resistentes (resistência microbiana), a mortalidade é pelo menos duas a três vezes maior (20% a 30%).  

 

Por isso, a prevenção das Iras está intimamente relacionada com a prevenção de resistência microbiana nos serviços de saúde. É importante destacar que a adoção de práticas rotineiras e frequentes de higiene das mãos, entre outras medidas, pode evitar cerca de 70% dessas infecções.  

 

A higiene das mãos tem sido considerada um dos pilares da prevenção e do controle das Iras nos serviços de saúde, incluindo aquelas decorrentes da “transmissão cruzada” de microrganismos multirresistentes (quando a contaminação do paciente ocorre dentro do serviço hospitalar, por meio de contato com pessoa, superfície ou objeto contaminado).   

 

 

Foto: Reprodução
Fonte: Anvisa