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Farmácias ajudam no combate à resistência antimicrobiana

Atenção primária

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A pandemia evidenciou aos olhos do mundo e dos governos em geral o papel crucial exercido pelas farmácias como ponto de cuidado de atenção primária.

 

Agora, em tempos de tranquilidade, é preciso que as autoridades ampliem os esforços a fim de expandir e aproveitar ao máximo os benefícios que os serviços farmacêuticos exercem para a população. E uma das questões que podem ser exploradas no futuro é como as drogarias podem ajudar no combate à resistência antimicrobiana.

 

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A conclusão é da professora e diretora de pesquisa da London School of Hygiene and Tropical Medicene, Rosanna Peeling, que também é diretora do Centro Internacional de Diagnóstico (IDC) no Reino Unido. A especialista foi uma das palestrantes do 4º Congresso de Clínicas da Abrafarma, evento virtual que reuniu 1.600 participantes nos dias 11 e 12 de julho.

 

A pesquisadora citou um estudo nos Estados Unidos, que revelou que cerca de 40 milhões de norte-americanos tomam antibióticos todos os anos, mas somente 13 milhões realmente precisam do medicamento. Outra pesquisa, alerta que em 2050 ocorrerão 10 milhões de mortes em decorrência da resistência antimicrobiana, gerando um custo de US$ 100 trilhões.

 

“Além dessa estimativa, temos dados reais de 2019, coletados em 204 países, na qual indicam que já atingimos um total de 4,95 milhões de mortes, ou seja, já chegamos quase na metade desse 10 milhões e ainda estamos longe de 2050”, alerta Rosanna. Segundo ela, há um estudo em andamento que preconiza o uso da capilaridade das farmácias para a venda e realização de testes que ajudem a discriminar se uma infecção é causada por vírus ou bactérias.

 

 Como as farmácias impactam na saúde da população

Outro ponto abordado pela especialista em sua apresentação é a necessidade de expandir o papel da farmácia e do farmacêutico como postos de acesso e triagem de testes, construindo um relacionamento com as comunidades em que elas atuam.

 

“É preciso incluir As farmácias no sistema de notificações e fazer uso das tecnologias e conectividades a fim de reportar os dados em tempo real para que eles possam ser transformados em estratégias de controle para futuras emergências globais. Este é o momento ideal para colocar isso em prática. As farmácias podem ser os olhos e ouvidos dos sistemas de saúde sobre todos os tipos de doença, monitorando as respostas e enviando os avisos necessários”, ressalta

 

Segundo a OMS, 47% da população global tem pouco ou quase nenhum acesso a exames diagnósticos o que impede acesso aos tratamentos mais apropriados ou mesmo em conseguirem ser tratados da melhor forma possível.

 

 

Foto: Canva
Fonte: Panorama Farmacêutico