Se sua farmácia busca uma fonte alternativa de receitas, a participação em concorrências públicas surge como caminho mais promissor.
Mesmo com a Lei de Licitações entrando em vigor só no próximo ano, os governos estaduais e municipais já estão enquadrados na nova norma.
Confira o que mudou com a nova Lei nº 14.133/21. Um dos principais pontos é o aumento do número de concorrências que exigem menos burocracias. “Até então, concorrências de no máximo R$ 17,6 mil dispensavam a participação presencial e a apresentação de documentações físicas. Eram contratos de pequeno valor e pouco compensadores. Mas agora, o teto saltou para R$ 57 mil, muito mais acessível para pequenas e médias farmácias”, revela Ariosto Mila Peixoto, consultor da RHS Licitações.
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Concorrências públicas online dinamizam tempo das farmácias
Depois da pandemia e do anúncio da nova lei, os pregões eletrônicos passaram a representar 95% do total de editais. “Os proprietários de farmácias independentes têm mais dificuldades para deslocamentos por limitação de tempo ou de recursos. Esse modelo possibilita a participação a distância”, reforça.
Essas modalidades têm data e horário predefinidos e, assim que iniciadas, as empresas interessadas dão o lance. A proposta de menor valor é a vencedora. “Nesse caso, distribuidoras regionais e farmácias associativistas ainda têm mais competitividade para disputar esses pregões, pois contam com acesso facilitado a ferramentas que mapeiam o valor das concorrentes”, avalia.
Para aproveitar essa oportunidade, é preciso apenas preencher o Sistema de Cadastro Unificado de Fornecedores (SICAF) ou a Bolsa Eletrônica de Compras/SP (BECSP).
A administração pública abriu, nos últimos 12 meses até agosto, quase 70 mil editais com foco na aquisição de medicamentos e insumos farmacêuticos.