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Ozempic: os primeiros lotes falsificados chegam ao Brasil

Ozempic Falsificado

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Unidades foram apreendidos pela Anvisa, mas sociedades médicas apontam preocupação com outros formatos ilegais.

 

A comercialização de Ozempic falsificado não é mais uma exclusividade da Europa e América do Norte. Versões do medicamento da Novo Nordisk no mercado paralelo começaram a aparecer também aqui no Brasil. As informações são da Folha de S. Paulo.

 

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Destinado ao tratamento da diabetes tipo 2, o remédio tornou-se famoso por seu uso para o emagrecimento. A Anvisa já identificou a menos dois casos de falsificação e também um de divulgação irregular.

 

Canetas falsificadas do medicamento foram encontradas nos Estados Unidos, México, Alemanha e Áustria. No último, pacientes foram hospitalizados por causa de efeitos colaterais graves causados pelo medicamento.

 

Novo Nordisk não reconhece lotes de Ozempic falsificado

A própria Novo Nordisk, fabricante do medicamento, reconhece a existência de Ozempic falsificado no mercado. Na semana passada, a farmacêutica procurou a Anvisa e afirmou não reconhecer o lote LP6F832, com validade até novembro de 2025.

 

O laboratório monitora remédios falsificados desde junho e têm mantido a agência a par sempre que identifica um novo lote “fake”. Outro lote com unidades fraudulentas é o MP5C960, que possui uma concentração diferente do original, além de ter embalagem em espanhol.

 

Lotes falsificados encontrados na Europa, como MP5E511 e NP5G866 não foram distribuídos no Brasil. Se suspeitar que seu Ozempic é falsificado, entre em contato com a farmacêutica pelo telefone 0800 014 44 88 ou pelo e-mail sac.br@novonordisk.com.

 

Ozempic Falsificado
Ozempic Falsificado

 

Semaglutida tem aparecido nas farmácias de manipulação

Outro problema, tão grave quanto o Ozempic falsificado, é o “Ozempic manipulado”. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), farmácias de manipulação estão comercializando produtos à base de semaglutida sem autorização.

 

Em declaração à reportagem, o vice-presidente da entidade, João Salles, reafirmou que o medicamento não tem genéricos, nem biossimilares, e que sua manipulação não é aprovada pela Anvisa.

 

 

Foto: Reprodução
Fonte: Panorama Farmacêutico