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Medicamento consegue interromper a enxaqueca antes do início da dor de cabeça

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Participaram do estudo 518 pessoas que sofriam de enxaqueca há pelo menos um ano e apresentavam entre duas a oito crises por mês nos três meses anteriores à pesquisa

 

Um estudo publicado na revista Neurology demonstrou a eficácia do medicamento ubrogepant em interromper o processo da enxaqueca antes que a dor seja percebida. Esse fármaco, que deve ser administrado logo nos primeiros sinais de uma crise, permite que os pacientes sigam suas atividades diárias com poucos ou nenhum sintoma.

A pesquisa foi focada em pacientes que conseguem identificar os sintomas iniciais que antecedem uma crise de enxaqueca, como sensibilidade à luz e ao som, fadiga, dor ou rigidez no pescoço e vertigem.

O ubrogepant pertence à classe de antagonistas do receptor do peptídeo relacionado ao gene da calcitonina (CGRP), uma proteína essencial no desenvolvimento da enxaqueca.

 

 

Participaram do estudo 518 pessoas que sofriam de enxaqueca há pelo menos um ano e apresentavam entre duas a oito crises por mês nos três meses anteriores à pesquisa. Esses participantes também eram capazes de identificar sinais que indicavam a iminência de uma crise antes da dor.

Os participantes foram convidados a tratar duas crises durante um período de dois meses, sendo divididos em dois grupos: o primeiro recebeu um placebo para tratar o primeiro episódio e uma dose do ubrogepant para o segundo; já o segundo grupo seguiu o procedimento inverso.

Os resultados mostraram que, 24 horas após a administração do medicamento ou do placebo, 65% dos participantes que tomaram o ubrogepant relataram estar “não limitados de forma alguma — pude fazer tudo” ou “um pouco limitados”. Em comparação, 48% dos que tomaram o placebo tiveram a mesma percepção.

Além disso, duas horas após a medicação, os participantes que tomaram ubrogepant apresentaram 73% mais chances de se considerar “sem dor e capazes de funcionar normalmente” em comparação aos que tomaram o placebo.

Leia o artigo aqui!

 

 

Fonte: CFF
Foto: Freepik