Se você atua na indicação desses medicamentos, responda ao questionário e participe do estudo
Para traçar o perfil de farmacêuticos que indicam métodos contraceptivos de emergência, uma estudante de mestrado do Laboratório de Evidência e Estudos Farmacêuticos da Universidade de Brasília (LEFAR/UnB) elaborou a pesquisa: “A Atuação do Farmacêutico no Manejo da Contracepção de Emergência”.
O estudo de Marcela Mofati Boechat tem como objetivo levantar dados sociodemográficos dos profissionais, como sexo/gênero, local de atuação e de formação, dados sobre atendimento, como perfil de pacientes, procura por testes rápidos de gravidez HIV/AIDS e outras IST’s, e informações sobre consultórios privativos e grau de confiança no manejo.
Outros aspectos a serem considerados pelo estudo são o plano de cuidado, incluindo a dispensação dos contraceptivos, documentação de prescrição, sinais de alerta e combate à violência contra a mulher. “Também queremos saber sobre notificações e apoio na violência contra a mulher como denúncias recebidas pela campanha Sinal Vermelho, do Conselho Nacional de Justiça, onde mais de 15 mil farmácias estão credenciadas e têm o farmacêutico como protagonista para identificar possíveis situações de risco de violência envolvendo as mulheres”, especifica Marcela Boechat.
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Em agosto, a Resolução nº 12/2024, do Conselho Federal de Farmácia (CFF) regulamentou a prescrição de contraceptivos hormonais por farmacêuticos. A norma veio para corroborar o papel do profissional na garantia do direito reprodutivo, na prestação de serviços clínicos e na participação ativa na equipe multiprofissional. “Sabemos que houve um grande avanço da nossa categoria ao ser habilitada à prescrição de contraceptivos hormonais, por meio do protocolo do Conselho Federal de Farmácia”, diz a autora da pesquisa.
Se você atua na indicação de medicamentos para contracepção de emergência, responda à pesquisa. Até agora, mais de 200 farmacêuticos responderam às perguntas. O questionário ficará disponível até o início de outubro.