Brasil possui mais de 400 mil farmacêuticos em atividade
O farmacêutico tem um papel fundamental na sociedade e está presente em muitos setores para oferecer à população uma saúde mais ampla e segura. Ao se graduar em Farmácia, e obter o registro profissional, o estudante abre um mundo para as oportunidades de trabalho, pois existem mais 140 especialidades regulamentadas pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF).
O que nem todos sabem é que a Resolução nº 572 do CFF, publicada em 25 de abril de 2013, elenca 10 linhas gerais de atuação para o farmacêutico e marca o início da expansão das atividades específicas que podem desempenhar.
A norma enumera dez grandes segmentos:
I – Alimentos;
II – Análises Clínico-Laboratoriais;
III – Educação;
IV – Farmácia;
V – Farmácia Hospitalar e Clínica;
VI – Farmácia Industrial;
VII – Gestão;
VIII – Práticas Integrativas e Complementares;
IX – Saúde Pública;
X – Toxicologia.
Cada um desses campos de emprego para farmacêuticos agrupa funções específicas regulamentadas por meio de Resoluções do CFF, considerando demandas da categoria, da sociedade e fatores como a evolução das tecnologias.
Além das atribuições mais conhecidas, como dispensação e manipulação de medicamentos; controle de qualidade, pesquisa e desenvolvimento de fármacos, os farmacêuticos também têm o respaldo para atuar em novos segmentos como saúde estética, uma das áreas que vem despertando grande interesse dos profissionais.
Portarias mais recentes também regulamentam a atuação do farmacêutico como prescritor de alguns medicamentos, como contraceptivos hormonais para evitar gravidez e profilaxias pré e pós exposição ao HIV, além de garantir o importante papel dos profissionais na prescrição e aplicação de vacinas.
Atualmente, o Brasil possui mais de 400 mil farmacêuticos em atividade, sendo 70% do sexo feminino. Dados mostram que a Farmácia está entre as profissões que oferecem maior empregabilidade no país: quase 81% daqueles que se formam já passam a trabalhar na área.
Os setores que mais possuem farmacêuticos são:
• Farmácias comunitárias;
• Hospitais;
• Indústria farmacêutica;
• Vigilância sanitária;
• Laboratórios clínicos;
• Pesquisa clínica.