Renato Raduan e Marcello de Zagottis, que assumirão os cargos de CEO (Chief Executive Officer) e COO (Chief Operating Officer) da Raia Drogasil, a partir do próximo dia 01 de janeiro, serão substituídos nos atuais cargos por mulheres executivas ‘da casa
Melissa Cabral, assume a partir de janeiro como vice-presidente de Operações de Farmácias. A executiva está há 26 anos na RD Saúde e hoje responde para Raduan como diretora de Operações de Farmácias. Mas ela herdará apenas parte das responsabilidades atuais de Raduan, que hoje é Diretor Vice-Presidente de Operações de Farmácias, Multicanal, Expansão, Logística e M&A.
Juliana Lopes, atual diretora comercial e que está há mais de 5 anos na RD Saúde, foi promovida à vice-presidente Comercial e de Marcas Próprias, no lugar de Marcello de Zagottis (atual VP Comercial e de Marketing). Mas o Marketing vai permanecer com Zagottis quando ele assumir como COO. Juliana é formada na FGV com MBA pelo Insead, e antes de começar na RD, trabalhou por quase 8 anos na McKinsey.
om as promoções, a partir de janeiro a RD Saúde passa a ter 3 de 6 vice-presidências ocupadas por mulheres. A terceira é Maria Susana de Souza, que permanece como Vice Presidente de Gente, Cultura e Sustentabilidade.
Atualmente, a diretoria executiva é composta pelo CEO, 6 vice-presidentes e 1 diretor de Relações com Investidores. A partir de janeiro, abaixo do CEO, além das 6 vice-presidências e 1 diretoria, haverá ainda o posto de COO, a ser ocupado por Marcello de Zagottis.
Com as promoções, a RD Saúde passa a ser uma das empresas com mais presença de mulheres em cargos de diretoria. Levantamento da B3 divulgado em setembro mostrou que 56% das empresas listadas não tinha nenhuma mulher em cargo de diretoria. O percentual ficou ainda pior do que no ano anterior, quando 55% das empresas não tinham mulheres em cargos de direção.
A partir do ano que vem, as empresas deverão exibir nos Formulários de Referência a serem apresentados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pelo menos uma mulher ou representante de comunidades sub-representadas em cargos de diretoria ou conselho de administração. Quem não incluir terá de justificar os motivos.