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Para onde irá o varejo online brasileiro em 2025?

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Caro leitor, se você é executivo em algum varejista ou indústria, ou está pensando em se aventurar no varejo online em 2025, certamente, neste momento, está construindo seu planejamento estratégico, discutindo orçamentos, investimentos e estrutura.

 

 

Independentemente do seu grau de evolução nesse processo, é indispensável que você entenda para onde está indo o varejo online brasileiro, seja em 2025, seja nos anos seguintes. Do contrário, corre o risco de construir um plano inconsistente ou de alto risco.

 

 

Categorias de produtos

Primeiro ponto: quais categorias de produto você comercializa? Temos categorias que vêm crescendo bem, como Saúde e Bem-Estar, Alimentos, Medicamentos, Perfumaria, Escritório etc. Por outro lado, outras têm perfomado de forma irregular ou até negativa, como Eletrônicos, Informática, Telefonia etc. Sendo assim, não adianta construir um orçamento baseado no crescimento estimado de todo o varejo online; é necessário avaliar especificamente suas categorias e adequar seu planejamento a essa tendência de crescimento.

 

 

Modelos de negócio

Outro ponto é a performance por modelo de negócio. Os ventos têm sido favoráveis para os marketplaces e os pure digital players, mas nem tanto para os e-commerces brick and click. Então, você adapta seu negócio aos modelos mais promissores, ou precisa considerar crescimentos mais tímidos?

 

 

Recursos e custos

Mais um movimento importante é a otimização de recursos e a diminuição de custos, na busca por maior eficiência operacional. Para isso, o investimento em tecnologia, bem como a busca por softwares e soluções, é um dos melhores movimentos, cabendo à empresa analisar o máximo de alternativas de mercado e decidir o que desenvolver ou não internamente.

Com a busca cada vez mais acirrada por melhorar os prazos de entrega, deve-se considerar o aumento nos custos logísticos e de transporte. Outra despesa que ainda deve ter um leve crescimento é a mídia online, impulsionada pela migração da mídia on-to-off, que continua a inflacionar o custo de mídia.

A escassez de profissionais qualificados ainda é um grande desafio para montar uma estrutura de equipe de varejo online. Ou se contratam profissionais mais juniores e menos qualificados, ou mais sêniors e mais qualificados, e, consequentemente, mais caros.

 

 

Relacionamento com o cliente  

Sempre digo que todos os e-commerces têm visitantes suficientes em suas páginas para bater todos os seus recordes de venda, mas que, na maioria das vezes, não sabem tratar sua base de clientes nem extrair o máximo dela.

 

 

 

 

E 2025 será o ano de olhar e tratar a base de clientes como nunca. Não há espaço para perder clientes, perder pedidos ou não converter boa parte das visitas. Seja com tecnologia, seja com serviços, seja com benefícios, é necessário elevar o relacionamento com o seu cliente a outro patamar.

E que venha 2025!

Roberto Wajnsztok, sócio-diretor da Gouvêa Consulting.
*Este texto reproduz a opinião do autor e não reflete necessariamente o posicionamento da Mercado&Consumo.

Imagem: Shutterstock

 

 

 

Fonte: Mercado & Consumo
Foto: Mercado & Consumo