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Falta de Ozempic ainda atinge farmácias de todo o país

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Desabastecimento persistirá em 2025, segundo Novo Nordisk

 

 

Cartazes sobre a falta de Ozempic se tornaram comuns no varejo farmacêutico nacional. Lidando com uma demanda maior do que a prevista, a própria Novo Nordisk confirma problemas no abastecimento. As informações são do G1.

Desenvolvida para o diabetes, a semaglutida ganhou fama por seu uso off-label para o emagrecimento. Os benefícios para esse quadro motivaram uma busca muito acima das expectativas da própria fabricante.

Segundo um aviso colocado por uma loja localizada em Santos, no litoral paulista, o abastecimento está “irregular” e não há previsão para a normalização. As unidades também já indicam que os pacientes busquem auxílio médico para determinar um “plano B” para seus tratamentos.

 

Falta de Ozempic persistirá em 2025 

Por meio de nota, a Novo Nordisk confirmou que, apesar de ter comunicado a disponibilidade intermitente do Ozempic em 2024, neste ano o cenário permanece o mesmo. A fabricante também ressaltou que é uma questão apenas de demanda, não tendo nenhum fundo regulatório ou de qualidade.

 

 

 

 

“Dada a complexidade envolvida na cadeia de distribuição de medicamentos a nível nacional, é esperado que o estoque do produto no mercado se restabeleça de forma gradual e não de imediato, uma vez que a disponibilização do medicamento compreende etapas que não podem ser aceleradas”, afirmou a farmacêutica.

 

Genérico pode resolver problema 

No futuro, a situação pode ser diferente. Isso porque, já em 2026, chega ao fim a patente do Ozempic. A Novo Nordisk até tentou propor mudanças nas leis de propriedade industrial, mas o governo negou.

Com a possibilidade da comercialização de um genérico se aproximando, diferentes braços da saúde já se preparam para absorver ou aumentar essa demanda. Por um lado, a EMS prega que o fim da patente pode aliviar o SUS. Por outro, o prefeito do Rio de Janeiro planeja distribuir gratuitamente o medicamento na rede pública de saúde.

 

 

 

Fonte: Panorama Farmacêutico
Foro: Freepik