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É Correto Trocar Agulha de Injeção para o Cliente?

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Certamente quem trabalha em farmácia já escutou de algum cliente: “Por favor, troca pela agulha menor!”.  Ou ainda “Eu não gosto desta agulha, prefiro que aplique com a outra”.

Este pedido, muito comum no ambiente farmacêutico, revela uma preocupação dos pacientes com o desconforto. Mas há um detalhe que muitos desconhecem: a escolha do calibre da agulha não depende do tamanho ou sensibilidade do paciente, mas sim do tipo de líquido a ser injetado e da camada corporal que a substância precisa alcançar.

Foto real da parte prática do curso Sincofarma

A História das Agulhas de Injeção

A evolução das agulhas de injeção é um reflexo direto dos avanços tecnológicos e das necessidades da medicina ao longo dos séculos. As primeiras agulhas, datadas do século XVII, eram feitas de materiais rudimentares, como vidro ou metal, e eram muito mais simples, mas ainda assim funcionais para as necessidades da época. Essas agulhas não ofereciam a precisão ou a segurança que temos hoje, mas já eram utilizadas para tratamentos médicos básicos.

Com o passar dos anos, as melhorias tecnológicas permitiram o desenvolvimento de agulhas mais finas, duráveis e precisas, utilizando materiais mais eficazes como o aço inoxidável, que além de robusto, oferece resistência à corrosão e maior higiene.

Imagem retirada da apostila do curso de Técnicas de Aplicação de Injetáveis do Sincofarma

A Tecnologia das Agulhas Modernas

A agulha moderna é resultado de uma busca incessante por maior segurança e conforto, tanto para o paciente quanto para o profissional de saúde. Atualmente, as agulhas são projetadas com biséis ultrafinos, que tornam a inserção menos dolorosa, e com materiais que ajudam a reduzir o risco de contaminação, como revestimentos de silicone que garantem uma aplicação mais suave.

Imagem retirada da apostila do curso de Injetáveis do Sincofarma

O fim das agulhas de 0,7mm

A BD (Becton, Dickinson and Company), uma das líderes do mercado, está constantemente inovando para melhorar seus produtos. Em breve, a empresa fará uma atualização em seu portfólio, descontinuando as agulhas de calibre 0,7 mm e mantendo as de 0,6 mm. Essa mudança busca atender melhor às necessidades do mercado, tornando os procedimentos mais eficazes e seguros para os profissionais de saúde e pacientes.

Segundo Veronica Soares, professora do curso de Técnicas de Aplicação de Injetáveis do Sincofarma, “Se o profissional não entende que deve aspirar com o mesmo calibre de agulha com que se aplica o medicamento, ele precisa urgente de uma atualização” – garante a farmacêutica.

 

Como Escolher o Calibre da Agulha

Quando se escolhe o calibre 0,8mm ou maior é devido à viscosidade, ou tamanho de partícula como: Anticoncepcionais (oleosos) e Diprospan (suspensão);

Para Diclofenaco e Citoneurim (soluções) o calibre será 0,6mm. 

A professora alerta para um erro de escolha de agulha: “E o que vai acontecer se o profissional errar a agulha? Simples, entope e o cliente sofre, pois será uma nova agulhada” adverte Veronica.

|Imagem retirada da apostila do curso de Injetáveis do Sincofarma

A Importância da Capacitação das Técnicas de Aplicação de Injetáveis

Apesar das inovações tecnológicas nas agulhas, um aspecto fundamental para o sucesso do procedimento é a capacitação dos profissionais que realizam as injeções. A técnica de aplicação correta é essencial não apenas para garantir a eficácia do medicamento, mas também para evitar complicações, como dores excessivas ou lesões nos tecidos.

A escolha da agulha correta, a profundidade da aplicação e a preparação adequada do local de injeção são determinantes para o sucesso do tratamento. Profissionais de saúde, principalmente de Farmácias, devem entender que o calibre da agulha não é uma questão de preferência pessoal, mas uma decisão técnica baseada nas características do medicamento e no tipo de injeção necessária. O uso de uma agulha inadequada pode resultar em problemas como obstrução da agulha, aplicação ineficaz do medicamento e, no pior cenário, reações adversas no paciente.

Por isso, a capacitação contínua dos profissionais é imprescindível. Programas de atualização sobre as melhores práticas, novas tecnologias e técnicas De Aplicação de Injetáveis devem ser uma prioridade. Além disso, a conscientização sobre a importância de seguir protocolos rigorosos, como a escolha do calibre correto da agulha e o manuseio adequado dos equipamentos, é crucial para evitar erros e promover a segurança no atendimento.

Uma das instituições que tem se destacado nesse campo é o Sincofarma SP, que há mais de 30 anos oferece o Curso de Técnicas de Aplicação de Injetáveis. O curso é reconhecido pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura), por meio da unidade educacional da Facop, o que atesta a qualidade e a credibilidade do programa. Além disso, o curso foi premiado como Melhores Boas Práticas de 2023 pela CNC (Confederação Nacional do Comércio), um reconhecimento que evidencia seu compromisso com a excelência e a formação de profissionais capacitados.

 

 

 

 

 

 

Fonte: SincofarmaSP
Imagens: Autoria do Sincofarma SP