Será que realmente vale a pena consumir o produto?
A resposta é: depende. Whey Protein, como o próprio nome já entrega, é um suplemento produzido a partir de uma proteína. E você provavelmente já ouviu a sua mãe dizer: “tudo que é demais, sobra”. Se consumido em excesso, o Whey Protein vai deixar um excesso de proteínas no seu corpo, que podem acabar sobrecarregando os seus rins.
“Nosso rim não foi feito para filtrar tanta proteína. E se o indivíduo tiver uma lesão pré-existente, uma hipertensão ou mesmo uma tendência à nefropatia, ele tem mais riscos de desenvolver uma doença renal a longo prazo”, explicou professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG, Josemar de Almeida Moura, em participação no podcast Saúde com Ciência.
“Mas então quanto eu posso tomar de Whey Protein?”
Segundo o professor, o consumo diário de Whey não pode ser maior do que 30% do total das calorias que você consome no dia. Também é fundamental manter um equilíbrio entre as taxas de proteína, carboidratos e outros nutrientes que você ingere. Por isso, o ideal para quem quer começar a tomar Whey Protein e potencializar o ganho de massa muscular é ter um acompanhamento médico e nutricional.
O professor ainda destacou que, com uma boa alimentação, você já consegue a quantidade adequada de proteínas diárias sem nem precisar do Whey. Aliás, muitas vezes, os alimentos têm mais proteínas do que os suplementos.
“A pessoa pode ganhar massa muscular tendo uma boa ingestão de carboidratos complexos antes da atividade física. E depois da musculação, para ganho de massa muscular, ela pode sim consumir um pouquinho a mais de proteína, mas sem exageros”, orientou.
Outros alimentos importantes são os carboidratos complexos, derivados do trigo integral, as oleaginosas, como castanhas, proteínas derivadas do leite e vegetais e folhas que ajudam a dar energia e manter a rotina de exercícios.
