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EMS não poderá votar em eleição do conselho da Hypera

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Farmacêutica teve seus direitos políticos suspensos pelo Cade

 

 

A assembleia que elegerá o novo conselho da Hypera não contará com os votos da EMS, após decisão do Cade. A suspensão dos direitos políticos da farmacêutica de Carlos Sanchez foi oficializada após uma investigação do órgão, que avalia os movimentos realizados pelo laboratório na tentativa de aquisição hostil no ano passado. As informações são do Valor Econômico.

O embargo foi imposto enquanto a companhia do Grupo NC não apresentar ao Cade dados sobre a participação de ambas as empresas nos últimos cinco anos e as “estruturas de oferta, nos mercados afetados pela operação”, revela o documento oficial.

Explicações relacionadas a uma “eventual influência exercida indiretamente por meio de ações objeto de outros instrumentos contratuais típicos de mercado de capitais” também foram solicitadas.

 

 

 

 

Carlos Sanchez tenta influenciar novo conselho da Hypera

Detentor de 6% das ações da Hypera, Carlos Sanchez, dono da EMS, tentou por diversas vezes adquirir a farmacêutica rival, criando uma novela com diversos capítulos. Durante todo esse processo o Panorama Farmacêutico noticiou o impacto das primeiras propostas de fusão à retirada da ofertadisputas no conselhona justiça, e as denúncias de omissão de informações.

O executivo ainda recorreu ao seu amigo Lírio Parisotto, dono do fundo de investimentos LPar, que conta com cerca de 4% da Hypera e busca aumentar sua participação. Caso chegue a meta de 5% até a reunião, conquistará o direto de votos múltiplos, encaminhando a eleição de um dos três nomes que indicou para a posição: ele mesmo, Marcelo Gasparino e Rachel Maia.

A assembleia geral ordinária (AGO) que contará com a eleição está marcada para o dia 25 de abril.

 

 

 

Fonte: Panorama Farmacêutico
Foto: Reprodução