Resultado falso negativo pode diminuir a chance do tratamento da doença. Saiba mais.
A Anvisa publicou um informe de segurança sobre o risco de resultado falso negativo em testes rápidos para diagnóstico de malária, em pacientes com infecção confirmada. Os testes rápidos, por sua praticidade e facilidade de realização, são úteis para a confirmação diagnóstica de algumas doenças de relevância para a saúde pública.
Vários países informaram à Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre resultado falso negativo, com a detecção de linhas fracas, em pacientes com infecção posteriormente confirmada. Os casos foram relatados com o uso de dispositivos desenvolvidos para a detecção combinada dos agentes Plasmodium falciparum e Plasmodium vivax, além daqueles que detectam as demais espécies do agente infeccioso causador da malária (protozoário do gênero Plasmodium, transmitido pelo mosquito Anopheles).
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A Agência recomenda que os profissionais leiam qualquer linha de teste como positiva, não importa quão fraca ela seja, e que sigam as instruções de uso dos respectivos fabricantes. Eles também devem orientar os pacientes a retornarem para reavaliação ou novo teste, se os sintomas piorarem ou se sua condição clínica não melhorar.
Em caso de desvio de qualidade dos testes para diagnóstico ou resultados de testes incomuns, notifique pelo Notivisa.