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Psiquiatra explica a ação dos medicamentos benzodiazepínicos

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Como exemplos temos o Clonazepam (famoso Rivotril), Diazepam, Lorazepam, Bromazepam, entre outros.

 

Benzodiazepínicos são medicamentos que possuem a estrutura química da benzodiazepina e apresentam efeitos farmacológicos no sistema nervoso central, pois atuam como tranquilizantes e fazem com que o corpo desacelere seu ritmo de funcionamento. Segundo a psiquiatra Amanda Cavalcante (CRM-RJ 8807 e RQE 4670), essas medicações podem ser usadas para tratar convulsão/epilepsia, síndrome de abstinência alcoólica, fobias, transtornos ansiosos e agitações agudas pela sua ação ansiolítica. “Os benzodiazepínicos agem ligando-se aos receptores Gaba (responsáveis pela inibição neuronal), diminuindo a sua capacidade de excitação”, esclarece.

 

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A médica comenta que os efeitos colaterais dos benzodiazepínicos causam sonolência, fazendo com que muitas pessoas utilizem o medicamento para conseguir dormir. No entanto, ela lembra que não é o tratamento escolhido para a insônia, visto que tais medicações devem ser usadas com cautela. “Na psiquiatria, sempre usamos a menor dose, pelo menor tempo possível, pelo seu potencial de dependência”, aponta. Além disso, a especialista destaca que a medicação pode provocar mais efeitos adversos, como a diminuição da atividade psicomotora, sedação, prejuízo da memória, tontura, zumbido e risco de queda no paciente idoso. Conforme a psiquiatra, todas as medicações devem ser tomadas com a dose e o tempo adequado. Contudo, ela alerta que se o indivíduo aumenta o período de uso por conta própria, pode haver dependência e comprometer a qualidade de vida do paciente.

 

Fonte: Jornal de Brasília
Foto: Reprodução