Lotes contaminados de solução fisiológica também serão recolhidos após ação de fiscalização sanitária. Confira os lotes.
Uma ação fiscal da Anvisa ordenou a apreensão de um lote falso de Keytruda, medicamento utilizado no tratamento de certos tipos de câncer, como de pulmão, de cabeça e pescoço, e de estômago. A medida atinge apenas o lote Y005786 e também proíbe a sua comercialização, a sua distribuição e o seu uso.
A ação foi tomada depois que a Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda., empresa que possui o registro do medicamento, identificou no mercado unidades do lote citado com características diferentes daqueles fabricados pela empresa.
A rotulagem do produto falso apresenta defeitos de formatação, texto e pontuação que não são consistentes com os rótulos produzidos pela empresa. Além disso, as tampas flip caps usadas no medicamento falsificado não têm a mesma qualidade das utilizadas no produto original.
Oppy
Foi determinada também a apreensão de um lote falsificado de Oppy, anestésico forte usado para alívio de dores intensas. Com isso, o lote 48170003 está proibido de ser comercializado, distribuído e usado.
O motivo da medida foi o comunicado do Laboratório Teuto Brasileiro S/A, fabricante que possui o registro do medicamento, informando ter identificado o lote falso, que apresenta sistema de abertura por anel de ruptura, com tinta de cor verde, características completamente diferentes das do produto original.
Solução fisiológica
Outra ação de fiscalização ordenou o recolhimento de três lotes de Solução Fisiológica de Cloreto de Sódio Equiplex – 9 mg/ml Sol Inj IV Cx 70 Fr Plas Pe Trans Sist Fech X 100 ml. Assim, foi determinada a suspensão da comercialização, da distribuição e do uso dos lotes 2511697, 2511701 e 2419158, fabricados pela Equiplex Indústria Farmacêutica Ltda.
Um laudo emitido pela Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Porto Alegre confirmou a presença de um material estranho dentro da bolsa do medicamento.
Orientações
Os profissionais de saúde ou pacientes que identificarem os lotes citados podem comunicar o fato à Agência, pelos Canais de Atendimento, ou à Vigilância Sanitária (Visa) local, por meio dos canais disponíveis para consulta no portal da Anvisa.
Leia a Resolução publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, clique aqui.