O estado de São Paulo confirmou seis mortes e 33 casos de intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas adulteradas, segundo balanço divulgado hoje pela Secretaria de Saúde do Estado.
O que aconteceu
O número de mortes subiu de cinco para seis no estado. Além disso, 57 casos ainda estão sob investigação. Desde o início do surto, 339 suspeitas já foram descartadas após análises clínicas e epidemiológicas.
A morte mais recente foi a de um morador de Jundiaí, de 37 anos. As outras vítimas confirmadas são três homens de 54, 46 e 45 anos, moradores da capital, uma mulher de 30 anos de São Bernardo do Campo e um homem de 23 anos de Osasco.
A força-tarefa criada pelo governo paulista segue com operações em todo o estado. Desde 29 de setembro, 57 pessoas foram presas e 15 estabelecimentos interditados por suspeita de venda irregular de bebidas. A Polícia Civil realizou nesta quarta a destruição de mais de 100 mil garrafas apreendidas em um galpão clandestino na zona leste da capital. O material, equivalente a sete toneladas de vidro, foi encaminhado para reciclagem após autorização judicial.
Situação nacional
O Ministério da Saúde informou que o Brasil soma 41 casos. Os números apontam ainda 107 em investigação.
Os números de casos confirmados por estado são: 33 em São Paulo, 4 no Paraná, 3 em Pernambuco e 1 no Rio Grande do Sul. São Paulo soma 60,81% das notificações.
Seis óbitos em São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 continuam em investigação —sendo 4 em São Paulo, 3 em Pernambuco, 1 no Mato Grosso do Sul, 1 na Paraíba e 1 no Paraná.
