Com Hildo Rocha à frente da relatoria, Conselho Federal de Farmácia reforça campanha “2026 – O Ano do Piso” e pede apoio contínuo da categoria para avançar no Congresso.
A escolha do deputado Hildo Rocha (MDB-MA) como relator do Projeto de Lei nº 1559/2021 na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) marca um momento decisivo na tramitação do piso salarial dos farmacêuticos no Congresso Nacional. O tema foi destaque na última reunião plenária do Conselho Federal de Farmácia (CFF), realizada nesta quarta-feira, 17 de dezembro, quando foi apresentada e aprovada a proposta de uma ampla campanha institucional em defesa da valorização profissional da categoria.
A campanha, intitulada “2026 – O Ano do Piso”, tem início em 20 de janeiro de 2026, data em que se celebra o Dia Nacional do Farmacêutico, e seguirá ao longo de todo o ano com ações permanentes de mobilização e engajamento social. A definição do relator ocorre em um contexto estratégico, uma vez que a CFT é responsável por analisar a viabilidade econômica e financeira do projeto, etapa considerada central para o avanço da proposta tanto no setor público quanto no privado.
Com formação em Administração de Empresas e Administração Pública pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), além de pós-graduação em áreas ligadas à gestão pública e um MBA em Marketing pela Fundação Getulio Vargas (FGV), Hildo Rocha possui trajetória vinculada à administração municipal e estadual. Já atuou como dirigente de entidades municipalistas e ocupou cargos no governo do Maranhão, experiência que o CFF considera relevante para a análise técnica do impacto do piso salarial.
Ao comentar o atual estágio da tramitação, o presidente do CFF, Walter Jorge João, destacou que o momento exige unidade e participação ativa da categoria. “A definição do relator na CFT abre uma fase crucial dessa batalha. É fundamental que os farmacêuticos de todo o Brasil permaneçam mobilizados, apoiando o Conselho Federal de Farmácia e acompanhando cada etapa do processo, para que possamos transformar essa demanda histórica em realidade”, afirmou. Segundo ele, a força da mobilização nacional será determinante para pressionar o Congresso e garantir a aprovação definitiva do piso salarial.
