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Governo investe R$ 27 mi em teste rápido de HIV

Teste rápido de HIV e sífilis será incluído ao SUS

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Um teste rápido de HIV e sífilis será incluído ao Sistema Único de Saúde (SUS) mediante um investimento milionário.

 

Ministério da Saúde fará um aporte de R$ 27 milhões na compra dos produtos. As informações são da Folha de S. Paulo.

 

De acordo com nota divulgada pela pasta na última sexta-feira, dia 20, os estados devem receber os testes até o fim do ano. Ao todo, quatro milhões de unidades devem ser adquiridas.

 

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Inicialmente, os testes estarão disponíveis para gestantes, homens que tem relação sexual com outros homens e profissionais do sexo. Esses exames utilizam um ensaio imunocromatográfico em fase sólida para detectar os anticorpos das duas doenças, seja em plasma, soro humano ou sangue total.

 

Teste rápido de HIV é parte de projeto da Saúde

Desde 2017, a Saúde mantem algumas iniciativas para combater a sífilis e foi de uma delas que surgiu o teste rápido duplo. A produção dos exames é do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais), que é ligado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

 

O projeto também conta com o apoio da Opas/OMS.

 

Teste rápido de HIV e sífilis será incluído ao SUS
Teste rápido de HIV e sífilis será incluído ao SUS

 

Farmácias também podem diagnosticar HIV

Desde o dia 1º de agosto, devido a RCD 786/2023 da Anvisa, as farmácias brasileiras também estão aptas a realizar testes rápidos para o diagnóstico do HIV, dentre outros serviços clínicos.

 

Pensando nas grandes redes do varejo farmacêutico nacional, já são seis mil salas clínicas, o que democratiza o acesso ao diagnóstico dos brasileiros, podendo as drogarias servir como apoio do sistema público de saúde.

 

Casos de sífilis cresceram no pós-pandemia

Um aumento de 23% nos casos de sífilis no país foi registrado no mais recente levantamento da Saúde. De acordo com a pasta, apenas em 2022, 213 mil novos casos foram diagnosticados.

 

Outro dado preocupante é o que diz respeito a sífilis congênita, aquela que passa da mãe para o bebê. Entre 2011 e 2017, esse tipo da doença apresentou um crescimento de 17,6% e um aumento subsequente de 16,7%.

 

 

Foto: ASCOM ISD
Fonte: Panorama Farmacêutico