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Consumo de medicamento para câncer de próstata cresce 89%

Comercialização de medicamentos oncológicos

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Mato Grosso do Sul lidera comercialização de medicamentos oncológicos para tratamento deste tumor entre os beneficiários do programa PBM.

 

Segundo a estimativa de Incidência de Câncer no Brasil, elaborada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), no triênio de 2023 a 2025, são esperados 71 mil casos novos de câncer de próstata para cada ano. Na epharma, a adesão ao tratamento desta neoplasia já é sentida no crescimento de usuários atendidos do programa PBM, que triplicou de 2022 para 2023 e representa o maior público dos últimos quatro anos.

 

De acordo com os dados de janeiro a setembro de 2023, comparados com os do mesmo período de 2022, a adesão ao tratamento de câncer de próstata foi maior. Por meio do acesso ao tratamento oferecido pela plataforma, as vendas de unidades de medicamentos aumentaram 89%.

 

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O levantamento da epharma aponta que Mato Grosso do Sul foi o Estado com maior aumento de vendas de classes terapêuticas para tratamento de câncer de próstata. Na sequência vêm Ceará, Alagoas e Paraíba. São Paulo aparece na oitava posição.

 

“O exame para identificação do câncer de próstata está deixando de ser tabu e, consequentemente, os homens estão tendo diagnóstico da doença na fase inicial. Isso ajuda a definir um tratamento mais assertivo, além de aumentar a adesão às terapias e as chances de cura”, explica Wilson Oliveira Junior, diretor de Negócios e Operações da epharma.

 

Comercialização de medicamentos oncológicos
Comercialização de medicamentos oncológicos

 

Os fatores de risco de desenvolver a neoplasia estão relacionados à idade avançada, história de câncer na família e sobrepeso. Os principais sintomas são dificuldade de urinar, demora em começar e terminar de urinar, sangue na urina, diminuição do jato de urina e necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou noite. Mas, apesar de o câncer de próstata ser o mais frequente nos homens, depois do de pele, o tumor é altamente curável quando tratado adequadamente.

 

“A mudança de paradigmas é o alicerce para a construção de uma cultura preventiva na população masculina. Os homens devem ser incentivados a realizar exames regulares, adotar um estilo de vida saudável e buscar ajuda médica sempre que necessário”, reitera Rodolfo Bandeira, urologista do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”.

 

 

Foto: Reprodução
Fonte: Guia da Farmácia