Há 25 anos que as embalagens com tarja amarela e letra G, os genéricos, representam 35,44% do total de medicamentos comercializados no país e, desde sua implantação, já geraram uma economia de mais de R$ 241 bilhões.
Desenvolvidos pela primeira vez na década de 1960, nos Estados Unidos, o medicamento genérico chegou ao Brasil em 1999 e, portanto, estão há 25 anos por aqui, como uma alternativa segura, econômica e eficaz no tratamento de doenças.
Principais números
Segundo levantamento da PróGenéricos com base em dados do IQVIA, o medicamento genérico responde por 73,38% dos medicamentos usados para hipertensão, 78,66% para colesterol, 71,85% para ansiedade e 64,66% para depressão. Os genéricos representam 35,44% do total de medicamentos comercializados no país e, desde sua implantação, já geraram uma economia de mais de R$ 241 bilhões.
Ainda de acordo com a PróGenéricos, em 2022, mais de 1,8 bilhão de caixas de genéricos foram comercializadas no Brasil, o que significa um aumento de mais de 7% quando comparado ao ano anterior.
Os genéricos têm indicação para cerca de 90% das doenças prevalentes no país, sendo 96 laboratórios em território nacional.
Principais características
Para identificar o medicamento genérico na farmácia, o consumidor deve observar na embalagem a frase “Medicamento Genérico – Lei 9.787/99”, além da tarja amarela com a letra G. Já o nome do produto é sempre o princípio ativo do medicamento, ou seja, a substância que faz com que o remédio atue no organismo.3
Leia também: Venda de medicamentos genéricos no País segue crescendo mesmo após 25 anos da edição da lei
É comum o médico fazer a prescrição indicando ou sugerindo a substituição pelo medicamento genérico. Essa substituição deve ser realizada pelo farmacêutico responsável e ser registrada na prescrição médica.
Por lei, o genérico deve custar 35% mais barato, mas o desconto pode chegar, em média, a 60% nas farmácias, o que contribui com a diminuição dos custos do governo com internações por complicações de doenças crônicas, por exemplo.
Isso acontece porque, depois da queda da patente de um remédio referência, qualquer laboratório está autorizado a produzir medicamentos com a mesma formulação, sem precisar investir dinheiro em pesquisas ou testes — o grande motivo dos genéricos serem mais baratos.