O imunizante com o vírus inativado foi associado a um risco 17% menor de demência em comparação com a vacina com o vírus vivo enfraquecido
A vacina recombinante contra o herpes-zóster foi associada a um risco 17% menor de demência em comparação com a vacina atenuada contra o vírus, nos seis anos após a vacinação. O achado é de estudo publicado na revista científica Nature Medicine nesta segunda-feira (25).
A vacina atenuada possui o vírus do herpes-zóster ativo, mas enfraquecido, enquanto a vacina recombinante é inativada, ou seja, é feita apenas com uma proteína do vírus em combinação com o adjuvante AS01. Em outras palavras, o imunizante recombinante não contém o vírus ativo em sua composição. No Brasil, existem os dois tipos de imunizantes para a prevenção da doença.
A vacina atenuada possui o vírus do herpes-zóster ativo, mas enfraquecido, enquanto a vacina recombinante é inativada, ou seja, é feita apenas com uma proteína do vírus em combinação com o adjuvante AS01. Em outras palavras, o imunizante recombinante não contém o vírus ativo em sua composição. No Brasil, existem os dois tipos de imunizantes para a prevenção da doença.
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Além disso, segundo o estudo, o efeito protetor foi 9% maior nas mulheres em comparação com os homens. Os autores também observaram que tanto a vacina atenuada quanto a recombinante parecem fornecer proteção contra a demência em comparação com outros dois imunizantes comumente aplicados em idosos: a vacina Tdap (tétano, difteria e coqueluche) e a vacina contra a gripe.
Apesar das descobertas, os pesquisadores ressaltam que o estudo foi apenas observacional, ou seja, não pode confirmar que a vacina, de fato, previne a demência. Para que essa confirmação seja feita, estudos adicionais precisam ser realizados.